Na equação contra a Terceirona, um dos fatores está negativo na opinião da cúpula paranista: a torcida. O diretor Paulo Welter desafiou os tricolores para o jogo de amanhã, contra o CRB, na penúltima rodada da Segundona. Será a despedida do Paraná como mandante. Na última rodada, a equipe enfrenta o Santo André, fora de casa.
"Dá para botar 10 mil (torcedores) aqui (na Vila Capanema)?", incitou o dirigente após a vitória de sábado sobre a Ponte Preta, triunfo responsável por afastar definitivamente os temores de rebaixamento.
A casa cheia representaria um reforço financeiro ao clube que usou da mais tradicional "motivação" do futebol para escapar da degola. "Será que eles poderiam vir para ajudar a cobrir o prêmio para a vitória de hoje (sábado), ou vamos ter de sair para catar ajuda?", disparou.
O clube se ressente do apoio do público diante do esforço geral na dura campanha deste ano. A diretoria mudou o comando técnico. Paulo Comelli chegou com a sua experiência na Série B e reanimou o time. Os jogadores conseguiram deixar para trás um primeiro turno desastroso e já somaram 29 pontos, contra os 17 do início do torneio. O departamento de futebol se esmerou para bancar salários em dia e premiações prometidas. E os torcedores?
"O time vinha ganhando e tinha duas mil, três mil pessoas no estádio. É hora de a torcida pensar, rever os seus conceitos e nos ajudar", cobrou o Welter.
O Tricolor tem a décima média de público da Segundona com 4.442 torcedores por confronto. A arrecadação média é a sexta melhor entre os 20 participantes: R$ 71.182,71. Valor irrisório que representa menos de um terço dos gastos mensais da equipe.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Deixe sua opinião