Três jogos pelo time principal doCoritibanas últimas duas temporadas. Nenhum gol marcado.
Aos 28 anos de idade, o atacanteAnderson Aquinosabe que seu custo-benefício tem sido muito ruim para o clube desde 2013. Uma combinação de lesões e azar que o jogador, dono de um dos maiores salários do elenco, espera ter deixado para trás. Para ele, 2015 é o marco de uma retomada. Ele tem contrato até agosto de 2016.
Aquino começa o ano como uma das seis opções ofensivas para o técnico Marquinhos Santos. Em breve, além de Keirrison, Giva, Negueba, Paulo Victor e Rafhael Lucas, também vai ganhar a concorrência de Wellington Paulista. Mesmo assim, o paranaense de Foz do Iguaçu almeja recuperar seu espaço.
"Quero ajudar de qualquer forma nesse ano e corresponder em campo o investimento que fazem em mim", conta o avante àGazeta do Povo. Segundo apurou a reportagem, ele recebe cerca de R$ 100 mil mensais, um dos poucos do grupo com vencimentos na casa dos três dígitos.
"Não pude demonstrar meu futebol [em 2013 e 2014] por razões clínicas, lesões... Não foi por que eu não queria. Estando bem, como estou agora, quero retomar minha carreira e retribuir com gols, começando pelo Paranaense", repete o avante, que ao lado do goleiro Vanderlei é o único remanescente do elenco duas vezes vice-campeão da Copa do Brasil (2011 e 2012).
Depois de um início promissor no Coxa, quando chegou a ser cobiçado por clubes do eixo Rio-São Paulo, o atacante viveu os momentos mais difíceis da carreira nos últimos dois anos. Praticamente fechado com o Botafogo, por exemplo, o avante não foi negociado porque teve uma tendinite detectada nos exames médicos.
Ainda em 2013, veio o pior: sofreu um rompimento parcial do tendão patelar do joelho esquerdo e passou a maior parte da temporada em recuperação. Quando finalmente voltou aos treinos, machucou novamente. "Tive uma lesão séria, de grau dois, no tendão da posterior da coxa. Exatamente a região doadora para o enxerto do joelho", conta.
2014 também foi um ano para apagar da memória, repleto de lesões musculares no primeiro semestre. "O joelho operado causou um desequilíbrio muscular. Demorou um tempo até corrigir. Quando fui liberado, já era meio do ano, e acabei perdendo espaço. Foi bem complicado", fala.
Procurado pela Chapecoense para fazer o segundo turno do Brasileiro no time catarinense, Aquino teve o empréstimo negado pelo então diretor remunerado de futebol Anderson Barros. O atacante ficou chateado porque não era aproveitado por Marquinhos Santos. Coisa que não teme se repetir agora.
"Na primeira conversa com o Marquinhos e a diretoria, disseram que vão me utilizar", diz Aquino, que abdicou de parte das férias para continuar treinando rumo a dias melhores.
"Eu espero um ano totalmente diferente. Hoje me sinto recuperado, sem nenhum problema de lesão, com o joelho 100%. É esquecer o que passou. Vida nova", garante.
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