Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Almanaque

Com a vitória sobre o América de Natal, o Atlético igualou o melhor momento que teve neste campeonato. São quatro jogos de invencibilidade. O time venceu em casa Botafogo, Vasco e América e empatou em Caxias do Sul com o Juventude. No primeiro turno, o time também ficou quatro jogos sem perder, na melhor seqüência. À época, empatou com Fluminense e Náutico em casa, conseguiu mais um empate na Vila Capanema, contra o Paraná, e venceu o Palmeiras em São Paulo.

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A vitória sobre o América-RN por 2 a 0 deixou o Atlético exatamente no meio do caminho entre o sonho e o pesadelo. O sucesso de ontem na Arena, colocou o Furacão a sete pontos de distância do Corinthians, primeiro time na zona do rebaixamento; e a mesma pontuação longe do Santos, último clube classificado para a Copa Libertadores da América.

Faltando apenas seis rodadas para o término do Campeonato Brasileiro (ou 18 pontos), ambas as situações não devem sair do campo imaginário. Afinal, se a matemática ainda permite reviravoltas, para retornar ao cenário internacional o Rubro-Negro teria que ultrapassar seis equipes; por outro lado, uma queda para a Segunda Divisão só com sete clubes reagindo.

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Para um time que há pouco tempo estava ameaçado pela Segunda Divisão, é possível dizer que se trata de uma situação relativamente confortável. Tanto que, esta sim muito provável, classificação para a Copa Sul-Americana já virou "mínimo" na Baixada.

"Com a nossa vitória e a derrota das equipes que estão na parte inferior da tabela, podemos traçar outras metas. No mínimo, chegar à Sul-Americana. E dependendo dos resultados, de repente até lutar por uma vaga na Libertadores", avalia o técnico Ney Franco.

Desde que o mineiro assumiu o comando técnico do Furacão, foram seis partidas e seis vitórias dentro de Curitiba – fora de casa, uma vitória, quatro derrotas e um empate. Retrospecto invejável dentro de seus domínios que frente ao Dragão viveu seu pior momento.

Diante de um adversário já rebaixado, o Atlético não se portou com o mesmo ímpeto dos confrontos anteriores, vencidos com bom futebol e no embalo da torcida. É verdade que o América-RN veio no esquema "seja o que Deus quiser", e não se limitou à defesa. Nem isso justifica o desempenho ruim.

Apagado em campo, a vitória atleticana veio em duas falhas da defesa adversária. Na primeira, bobeira dos zagueiros aproveitada por Ferreira, que livrou-se da marcação e chutou sem chance para o goleiro Sérvulo, fazendo 1 a 0 aos 19 minutos do primeiro tempo.

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E só aos 20 minutos da etapa final o Rubro-Negro ampliou, desta vez contando com Sérvulo. Ele não segurou uma bola desviada após um escanteio, e Rhodolfo pegou o rebote sacramentando o placar: 2 a 0. No fim, valeu o resultado. "Nós não podíamos abrir mão dos três pontos. Todo mundo coloca o América-RN como expectativa de goleada, mas se formos analisar os últimos jogos, todos tiveram dificuldades", diz Ney Franco.

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CraqueFerreiraO colombiano não precisou ser excepcional para (de novo) ser o melhor em campo

BondeMarcelo RamosPerdeu dois gols. E o Atlético ficou atrás do Botafogo.

GuerreiroClaitonO "Predador" foi incansável, marcando em todos os lugares do campo.

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