Mesmo com a derrota de sábado (25) para o Atlético, o Paraná manteve a 11.ª colocação na Série B, mas estacionou nos 26 pontos. Parada extremamente ruim. Sem vencer há três rodadas, o Tricolor precisa fazer um segundo turno de campeão para almejar o acesso no fim do ano – terminou a primeira metade quatro pontos abaixo da meta estipulada pelo técnico Ricardinho.

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A situação é ainda mais preocupante já que o time não tem conseguido vencer seus rivais diretos na briga pelo acesso – caso do Atlético – e, a cada rodada, vê o pelotão da frente se distanciar cada vez mais. Atualmente, o Paraná está a oito pontos do São Caetano (34), que fecha o G4.

"Tivemos um período bom entre a quinta e sexta rodada, mas esse final de turno foi ruim, sabemos disso. Nos três últimos jogos conseguimos só um ponto, isso muito é ruim. Temos que evoluir se quisermos algo a mais nesse campeo­nato", ressaltou Ricardinho, logo após o revés no clássico. "Queremos recuperar o futebol que estávamos apresentando. Temos esperança, mesmo sendo muito difícil o acesso", acrescentou o lateral-direito Paulo Henrique, sem saber ao certo o que fazer para voltar aos bons tempos.

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O zagueiro Alex Alves, por outro lado, mantém a confiança de que no fim de novembro o Tricolor poderá comemorar a conquista da vaga na Primeira Divisão. "Temos todo o segundo turno pela frente, vamos buscar os pontos perdidos dentro e fora de casa", cravou.

No entanto, apesar do desafio, o torcedor paranista não deve esperar por mudanças no elenco, carente, já há algum tempo, de um centroavante de origem. "Temos um grupo e temos necessidades, todos têm. Eu entendo isso, vejo isso. Nós sabemos das nossas, mas infelizmente o Paraná não tem condições de entrar no mercado e buscar uma ou duas situações. Temos um grupo dentro das possibilidades do clube", admitiu Ricardinho.