Na última semana do Brasileiro, sobrou para o técnico Antônio Lopes ser o único a dar a cara para bater nas entrevistas. Com um discurso otimista, o treinador fez questão de afirmar que acredita em uma igualdade de forças no Atletiba de domingo.
"Dificuldade vai ter sempre, por ser um clássico. Tanto faz uma equipe ou outra estar bem", argumenta o treinador, que passou pelo Coritiba entre 2004 e 2005. "A semana que antecede o jogo é de muita ansiedade e preocupação. Todo mundo fica com os nervos à flor da pele. Lá é igual aqui", conta.
Para o treinador, a fase do rival não o motivará mais no domingo. "Não é pelo fato de o Coritiba lutar por uma vaga na Libertadores que vão lutar mais. Se estivessem em último lugar, iriam duelar da mesma maneira", aposta o comandante rubro-negro. "Quando começa o jogo é tudo igual", completa.
Quando o assunto é a escalação, Lopes desconversa, dizendo que será definida durante a semana. A tendência é que a única alteração seja o zagueiro Fabrício no lugar do suspenso Gustavo. Falar de tática, então, nem pensar. "O Marcelo [Oliveira] está escutando e vai mandar interceptar tudo que nós temos de bom", argumenta.
O Delegado tenta pregar para os jogadores que ainda é possível escapar do rebaixamento. Para ele, vitórias de Bahia sobre o Ceará e de Atlético-MG sobre o Cruzeiro são possíveis e vão acontecer, o que faria o Furacão depender de si para escapar da Segundona.
"Mostramos a eles [jogadores] que está tudo em nossas mãos. Temos de ficar focados no jogo para cumprir o nosso dever e sair desta situação horrível", disse o treinador, consciente da necessidade de o Atlético ser vibrante, tranquilo e organizado.
Após ver o desempenho ruim contra o América-MG, o treinador tenta não demonstrar abatimento. "Se um comandante ficar abatido, eles [atletas] vão ficar pior ainda. Procuro, pelo menos na frente deles, demonstrar que não sinto muito", assume.
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