Em prol da agressividade ofensiva, o colombiano Valencia será o único jogador de marcação contra o Cruzeiro, na Arena| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Atleticanas

Na torcida

O técnico Antônio Lopes confidenciou que torceu muito para o Fluminense eliminar o Cerro Porteño, na noite de quarta-feira, e seguir na Sul-Americana. Na opinião do treinador, o Flu se desgastará demais na decisão do Continental e terá mais chances de deixar pontos pelo caminho na luta contra o rebaixamento no Brasileiro.

Ingressos

A venda de ingressos para o jogo com o Cruzeiro segue hoje das 10 h às 18 h nas bilheterias do estádio ao preço de R$ 40 a inteira e R$ 20 a meia. O torcedor também pode encontrar bilhetes nos quiosques do clube nos shoppings Estação, Mueller, Total e no CT do Caju. O jogo será amanhã, às 19h30, na Arena.

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Antônio Lopes montará o Atlético mais ofensivo do que o habitual para enfrentar o Cruzeiro, amanhã, na Arena. Não importa se o adversário é reconhecidamente superior tecnicamente, está invicto há dez jogos fora de casa (sete vitórias e três empates) e ainda briga pela Libertadores. O Delegado vai arriscar.

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Tudo para tentar garantir logo a definitiva fuga do rebaixamento. Se vencer e o Fluminense não passar pelo Sport, na Ilha do Retiro, o Furacão estará assegurado na Série A do ano que vem. Mas independentemente de qualquer outro resultado, com um triunfo os atleticanos já facilitam muito as coisa para as duas rodadas finais.

O desafio será bater a Raposa tendo de atacar e não deixar espaços para o talento de Gilberto, a velocidade de Tiago Ribeiro e o oportunismo de Wellington Paulista. Além dos três zagueiros (Manoel, Rhodolfo e Bruno Costa), pelo menos na teoria, apenas o volante Valencia terá função exclusiva de marcador – Rafael Miranda foi vetado por uma lesão muscular na coxa direita e o meia-atacante Marcinho, voltando após suspensão, será seu substituto.

"Com a ajuda dos companheiros consigo dar conta da marcação. Mas não depende só de mim, todos têm de auxiliar um pouco", avisa o jogador colombiano. "Já fiz essa função com o treinador anterior (Ge­­ninho, durante o Para­­naense). Algumas vezes deu certo e em outras não", admite.

No Estadual, em diversas partidas Valencia tinha de se desdobrar para tentar parar a criação adversária. Após o volante ser afastado por uma cirurgia no ombro direito (contusão sofrida na abertura do octogonal decisivo, diante do J. Malucelli), Geninho arriscou em deixar Jairo como único marcador de ofício no meio em um Atletiba. Resultado: muita liberdade para os coxa-brancas e derrota atleticana por 4 a 2.

"Por mais que o Cruzeiro seja um excelente time, estou preparado e até acostumado a essa função. Os companheiros têm liberdade para atacar, mas também a obrigação de ajudar a marcar", reforça Valencia, referindo-se, especialmente, ao auxílio que deve receber de Paulo Baier e Wesley.

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Além de quem está mais à frente retornar para recompor o meio de campo, Lopes tem outro trunfo para não deixar os mineiros à vontade na Baixada. Os alas (Nei pela direita e Alex Sandro pela esquerda) também fecham para o centro do campo.

"No meu time, os alas têm dupla função. Atacam como alas, mas marcam como volantes", comenta o treinador, sem receio de que sua aposta na ofensividade com Paulo Baier, Wesley, Marcinho e Wallyson na linha de frente dê errado.