Na última semana, o experiente treinador Lori Sandri, 56 anos, 26 de profissão, aceitou o desafio de assumir o Atlético-MG no momento de maior crise do primeiro campeão nacional (em 1971). Com apenas 31% de aproveitamento no Campeonato Brasileiro, a equipe ocupa a lanterna da competição e tem mais de 90% de chance de cair para a Série B, segundo o matemático Tristão Garcia.
Lori tem a missão de evitar a queda do time mineiro e de ter seu nome associado pelo segundo ano seguido a um time rebaixado. Em 2004, o treinador fez boa campanha com o Internacional, mas acabou demitido em junho. No mês seguinte, foi contratado pelo Guarani, mas permaneceu menos de 30 dias devido aos maus resultados do time, que acabou rebaixado. E terminou a competição no Criciúma, que caiu para a Série B ao empatar em casa com o Coritiba na última rodada.
Para evitar repetir este 'feito' indesejado, o treinador apela para a psicologia. Consciente que tem pouco tempo para mudar as características da equipe (um mês para o encerramento da competição), o Lori tenta motivar os jogadores.
Exemplos bons no currículo tem para apresentar. Com passagens pela Arábia Saudita e pelos Emirados Árabes Unidos, Lori teve ótima passagem pelo Paraná na primeira metade do Nacional. A equipe terminou o primeiro turno da competição em terceiro lugar, com 37 pontos. Desde então, caiu na tabela e hoje está na 8ª posição, distante da zona de classificação para a Liberadores.
Em 21 jogos pelo tricolor paranaense, Lori conquistou mais pontos que o Atlético-MG em 36 partidas do Brasileirão 2005 (34).
A esperança da torcida do Galo é que o treinador consiga, em tempo recorde, repetir o sucesso obtido no Paraná.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”