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Nice - Com o esforçado alemão Nick Hei­­dfeld no lugar do talentoso polonês Robert Kubica, oficializado ontem, os resultados da re­­no­­vada equipe Lotus Renault não serão, provavelmente, os planejados em princípio. Mas diante de o time cada vez menos francês co­­meçar o campeonato com um projeto avançado, revolucionário aerodinamicamente, a experiência dos 172 GPs do alemão de 33 anos foi a melhor op­­ção existente no mercado. Vai precisar da sua orientação segura.

O brasileiro Bruno Senna, pi­­lo­­to reserva da escuderia, já ha­­via adiantado, nos testes de Jerez de la Frontera, na Espanha, na se­­mana passada, que o conheci­­men­­to adquirido por Heidfeld em 11 temporadas era uma op­­­ção lógica da Lotus Renault. Por maior que seja a capacidade de Bru­­no, assumir o carro de Kubica significaria assumir parte do que se esperava do polonês e o que falta ao sobrinho de Ayrton Sen­­na é exatamente experiência.

Pesou muito na decisão de Eric Boullier, chefe da equipe, o trabalho de Heidfeld no último sábado, dia em que testou o mo­­delo R31. Não pelo fato de ter es­­ta­­belecido o melhor tempo do dia, provavelmente com pneus macios, para o time compreender a velocidade do piloto, mas pe­­las consistentes 86 voltas sem erros e informações técnicas en­­riquecedoras aos engenheiros. "Ele nos impressionou", disse Boul­­lier.

Heidfeld lembrou que não gos­­taria de disputar o campeonato dessa forma, substituindo Kubica, acidentado no último dia 6 numa prova de rali, na Itá­­lia. O polonês necessitará de um longo período de recuperação.

A partir de amanhã, Heidfeld e seu companheiro, o russo Vitaly Petrov, começarão a treinar juntos em Barcelona, nos testes de pré-temporada.

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