Tinham se passado pouco mais de dez minutos do início da entrevista de Lucas, no CT do São Paulo, quando ele foi surpreendido por alguns colegas de time e levou um banho de isotônico. O meia-atacante começou a chorar e interrompeu a coletiva.
A cena aconteceu quando ele se preparava para ler um texto, no qual agradeceu Deus, a família, os amigos, os funcionários do São Paulo, a direção do clube e os companheiros de time pelo sucesso alcançado.
Ele praticamente se despediu dos torcedores e do clube onde nasceu para o futebol. Emocionado, o jogador disse, no entanto, que só terá cumprido sua missão se o São Paulo for campeão da Copa Sul-Americana - a final contra o Tigre (ARG) será disputada na quarta-feira (12), às 21h50.
"Só considero cumprida se eu conseguir o título. Quero dar esse presente para torcida e para a diretoria. Dinheiro nenhum paga um título. Pode acontecer de não conseguir, mas só vou sair com dever cumprido se for campeão", disse Lucas.
O jogador foi vendido no início de agosto para o Paris Saint-Germain, da França, pela quantia recorde de R$ 108 milhões, mas em três anos de São Paulo não conquistou nenhum título.
"Cada etapa da minha vida foi importante para esse momento. Passou tudo muito rápido, mas tudo foi muito merecido. Lutei bastante para chegar aqui. Se não fossem os amigos, a família, todas as pessoas que trabalharam comigo não teria conseguido isso. Cada dia, cada jogo procurei fazer meu melhor", acrescentou Lucas após o último treino e o último rachão dele no time paulista.
O primeiro duelo da final da Sul-Americana terminou sem gols. Se houver novo empate, a decisão será na prorrogação. Vitória simples dá o título para o São Paulo.
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