Kaká e Ronaldinho Gaúcho se encontraram com Lula na Itália| Foto: Tony Gentile / Reuters

O almoço do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, teve um clima descontraído. Não só pelas excentricidades e pela personalidade expansiva do governante italiano, mas também pela presença inusitada dos jogadores brasileiros que atuam no Milan: Kaká, Ronaldinho Gaúcho, Dida, Emerson e Alexandre Pato, além do ex-jogador Leonardo, dirigente do clube.

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Dono do clube italiano, Berlusconi disse que fez uma surpresa para Lula, convidando os craques brasileiros. Bem-humorado, Lula respondeu: "Você contratou metade da seleção brasileira. Espero que eles estejam jogando bola ainda".

Ao exaltar a relação do Brasil com a Itália, Lula lembrou a criação do Palmeiras. "O Brasil tem tanto italiano que eles criaram o Palestra Itália, que depois virou Palmeiras. E hoje eles são fanáticos contra o meu Corintians", disse o presidente.

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Berlusconi apostou nas metáforas sobre futebol que Lula costuma usar e acertou. O presidente brasileiro disse que a Petrobras quer vender mais combustível, com valor agregado, para os Estados Unidos e Europa e ressaltou que sabe que os jogadores brasileiros compraram ações da Petrobras. "Sei que nossos jogadores compraram ações da Petrobras. A Petrobras agradece", brincou Lula.

Com o impacto da crise na Bolsa de Valores, os jogadores acabaram também perdendo dinheiro com a queda das ações, mas, ao sair da entrevista, o ex-jogador Leonardo garantiu não ter reclamado da perda com o presidente durante o almoço.

"É verdade, somos acionistas, mas não reclamamos. Todo mundo perdeu. De qualquer maneira, perdemos com o Brasil, mas até aí tudo bem. A gente acredita mesmo na Petrobras", disse Leonardo.