Vitali Klitschko é cumprimentado no anúncio de sua candidatura à presidência no parlamento ucraniano| Foto: Vitali Klitschko / EFE

Campeão mundial de boxe pelo Conselho Mundial de Boxe (CMB), Vitali Klitschko revelou nesta quinta-feira que irá concorrer à presidência da Ucrânia em 2015. Irmão mais velho de Vladmir, dono de outros seis cinturões da mesma categoria, Vitali é o líder da oposição ao atual presidente do país, Viktor Yanukovych, e membro do parlamento ucraniano desde o fim do ano passado.

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Vitali Klitschko já havia entrado para a história por um outro feito: ser o primeiro campeão mundial de boxe a se tornar um Ph.D. Com apenas duas derrotas na carreira, ele nunca sofreu uma queda e também nunca viu os árbitros apontarem que ele foi superado em pontos por outro atleta. Só foi derrotado por ter sofrido cortes que inviabilizaram que continuasse nas lutas.

Aos 42 anos, o boxeador se elegeu deputado como membro da Aliança Democrática Reformadora Ucraniana. Desde então, tem feito forte campanha contra Yanukovych, a quem chama de autoritário. Klitschko também criticou a prisão da ex-primeira ministra Yulia Tymoshenko, que, segundo ele, teve motivação política.

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O boxeador anunciou sua esperada decisão nesta quinta-feira, em resposta aos esforços do governo de aprovar uma lei que poderia tirá-lo da disputa, uma vez que Klitschko tem residência permanente na Ucrânia. Mas ele afirmou que não vai desistir da candidatura.

Vitali chegou a se aposentar do boxe em 2005 e, no ano seguinte, concorreu à prefeitura de Kiev, sendo derrotado com 26% dos votos. Eleito deputado do conselho do Kiev (correspondente ao deputado estadual brasileiro), tentou se eleger governador, mas teve apenas 18% da preferência. Desde então, tem tido vida política ativa no país, mesmo tendo retornado ao esporte.