O UFC Curitiba , neste sábado (14), a partir das 19h45, representa uma conexão histórica entre os mundos da luta e do futebol. Disputado na Arena da Baixada, estádio do Atlético , o evento de MMA transcorrerá em atmosfera digna de decisão de campeonato.
Foram vendidos antecipadamente cerca de 42 mil ingressos e são esperadas até 45 mil pessoas, novo recorde da casa rubro-negra. Até então, a maior audiência da praça esportiva foi de 39.375 pessoas em Austrália x Espanha, pela Copa do Mundo de 2014.
Será ainda o maior público do UFC no Brasil. Em 24 eventos realizados no país, a principal marca ocorreu em Belo Horizonte, na edição 147, quando 16.643 fãs encheram o Mineirinho, em junho de 2012.
“Lutar no Brasil já é diferente. Lutar em um estádio lotado será especial. O público aqui é mais quente e apaixonado, como em uma arquibancada normal [de futebol]”, comenta o lutador Vitor Belfort, uma das estrelas da noite e veterano no UFC.
Lutar no Brasil já é diferente. Lutar em um estádio lotado será especial. O público aqui é mais quente e apaixonado, como em uma arquibancada normal [de futebol]
Em 357 edições, desde 1993, será apenas a segunda vez que a franquia empresta um palco da bola para a montagem do octógono. Na primeira delas, no ano passado, os combates ocorreram no Etihad Stadium, na Austrália, país sem tradição no esporte.
Desta vez, o ambiente será outro. Com gritos e incentivo de torcidas de futebol, o que não é uma novidade nas edições do UFC no país, mas dentro de um local do esporte. O desafio dos lutadores será aproveitar da melhor forma a “energia boleira”.
“Acredito que é algo que vai me ajudar bastante. Vou me motivar muito tendo a galera junto. Mas tenho a experiência suficiente para poder me controlar”, comenta Fabrício Werdum , dono do cinturão dos pesos pesados (até 120 kg).
Quando do início da venda dos ingressos, o gaúcho Werdum prometeu trazer dois ônibus da torcida organizada Geral, do Grêmio, time do coração do lutador. Apoio particular que reforça a aproximação da bola com as luvas. Convivência também explorada pelo dono da casa. Como promoção do evento, o Atlético realizou em parceria com o UFC uma disputa de pênaltis no gramado sintética da Baixada entre alguns lutadores e Weverton, goleiro do clube.
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O Furacão ainda distribuiu camisas rubro-negras personalizadas com os nomes dos atletas nas costas. Ganhou mídia entre os adeptos do MMA e a simpatia de alguns participantes, como Vitor Belfort, que disse ter adotado o Rubro-Negro como time no Paraná.
“Foi muito legal, e eu ainda acertei todos os pênaltis. Fui o único, aliás. O brasileiro sempre amou o futebol e já adotou o MMA também. É saudável que os dois esportes se aproximem”, declara Ronaldo Jacaré, oponente de Belfort nos pesos médios (até 84 kg).
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