O UFC deixou Curitiba como um sucesso de organização e público. E entrou para a história como a terceira maior edição da franquia americana de MMA – a maior realizada no Brasil.
Compareceram à Arena da Baixada 45.207 pessoas. O público registrado perde apenas para a edição 129, em Toronto, no Canadá, com 55.724 presentes, e a 193, em Melbourne, na Austrália, com 56.214.
RESUMO: veja como foram as lutas do UFC Curitiba
Audiência expressiva que não teve problemas para aproveitar a noite de lutas que iniciou na noite de sábado (14) e invadiu a madrugada do domingo (15). Dentro e fora do Joaquim Américo, o clima foi de tranquilidade.
“Os ingressos foram vendidos em 90 minutos. Os números preliminares de audiência foram excelentes e só se falou no UFC nas mídias sociais”, exaltou Giovani Decker, presidente do UFC no Brasil.
A confirmação do evento em Curitiba ocorreu em 5 de março deste ano e já ganhou destaque como a estreia do UFC em um estádio de futebol nas Américas. Surgiu também como a primeira atração de grande porte do estádio do Atlético.
O gigantismo da edição curitibana, segundo a franquia, representa um legado. “É uma nova era. Como o evento de vôlei, o jogo entre Brasil e Rússia, no Maracanã, nos anos 80. Chamou atenção de todo mundo. Vamos sentir nos próximos cinco a dez anos”, disse Decker.
Apesar do saldo positivo, ainda é cedo para falar de um retorno à cidade. “Precisamos analisar, é uma estrutura muito grande, um investimento grande também, vamos conversar internamente”, complementou o presidente da organização.
O Atlético, por sua vez, já comemorou a parceria. “São 149 países assistindo, 1 bilhão e 250 milhões de residências. Se pagasse para fazer o evento, ainda valeria”, comentou Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do clube, em entrevista à Rádio Transamérica.
Os atletas envolvidos também foram só elogios, especialmente os curitibanos Mauricio Shogun e Cris Cyborg, vencedores de suas lutas. “O UFC é a Copa do Mundo do MMA e foi o melhor card de todos os tempos. E no lugar onde nasci, berço mundial de lutas”, afirmou Shogun.
O único ponto negativo da passagem do UFC por Curitiba foi a perda da estrela Anderson Silva. O ex-campeão, paulista mas radicado em Curitiba, sofreu um problema de saúde às vésperas do evento e teve a luta com o jamaicano Uriah Hall cancelada.
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