Jacaré 'apaga' adversário no UFC Jaraguá

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Oito vezes campeão mundial de jiu-jítsu, Ronaldo Jacaré Souza usou – com perfeição – a arte suave no UFC no Combate 2, em Jaraguá do Sul. O lutador amazonense simplesmente apagou o americano Chris Camozzi neste sábado (18) com um triângulo de mão no primeiro round. Uma estreia inesquecível no evento, que também serve como alerta a toda categoria dos médios (até 84 kg).

"Primeiro me embolei com ele no chão. Sabia que ia sobrar alguma coisa. Vi que ele deixou o pescoço. E eu peguei", descreveu Jacaré, de 33 anos. Ex-campeão do Strikeforce, ele disse não sentir nervosismo pela estreia no octógono.

Após a vitória tranquila por finalização se confirmar – era a barbada da noite nas casas de apostas, o lutador fez um pedido. Quer pegar o vencedor de Vitor Belfort e Luke Rockhold.

Brasileiro vence em decisão polêmica

Em luta franca, o peso-leve (até 70 kg) Rafael dos Anjos levou a melhor, na visão dos jurados, sobre o americano Evan Dunham, por decisão unânime. O resultado da segunda luta do card principal não agradou ao chefe Dana White, presidente do UFC. "Ele foi roubado", reclamou no Twitter.

As estatísticas do site Fight Metric, responsável pelo scout do evento, apontam superioridade de Dunham. O estrangeiro soltou 68 golpes significativos, dois a mais do que seu oponente. A grande vantagem dele, entretanto, foi nas quedas: três a zero.

Mesmos assim, os três jurados apontaram Dos Anjos como vencedor, por 29 a 28. O carioca terminou o combate visivelmente mais machucado, mas comemorou muito o resultado.

SC vibra com lutador local, que perde por decisãoOriginalmente, Santa Catarina não teria um lutador no evento de Jaraguá do Sul. Isso só mudou, semanas antes, por causa de lesões que obrigaram a direção do UFC a alterar o card.

Foi nesse espaço de tempo que surgiu o nome do peso-médio (até 84 kg) João Zeferino, da capital Florianópolis. Vindo de sete triunfos seguidos, ele foi eleito para encarar o brasileiro radicado nos Estados Unidos Rafael Sapo Natal. Mas nem mesmo o embalo do público local, que cantava o nome do estado em coro, ajudou.

Natal terminou a luta montado em Zeferino, que apenas e defendia dos ataques. Resultado: vitória por decisão unânime do ‘estrangeiro’ em terras catarinenses.