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Campeão mais longevo do UFC, o amazonense José Aldo luta amanhã, no Rio de Janeiro, buscando manter a hegemonia do Brasil em pelo menos uma categoria no maior campeonato de MMA do mundo. O peso-pena é o único atleta nacional dono de cinturão do evento, cenário que será posto à prova na revanche contra o americano Chad Mendes, no Maracanãzinho. O combate principal está programado para começar já na madrugada de domingo e terá transmissão ao vivo pela RPC TV.

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INFOGRÁFICO: José Aldo é o único campeão brasileiro do UFC

O declínio do país que inventou a mistura de artes marciais coincidiu com o domínio dos Estados Unidos, que hoje têm oito dos nove títulos. Até julho de 2012, quatro dos sete cinturões existentes na época eram de brasileiros.

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Primeiro, o peso-pesado Junior Cigano foi desbancado por Cain Velásquez. Depois, Anderson Silva perdeu o título dos médios para Chris Weidman. Até o peso-galo Renan Barão, que ostentava a maior sequência mundial de vitórias (32), foi destronado por TJ Dillashaw. Desde maio, portanto, Aldo é o único remanescente da tradição iniciada por Royce Gracie, em 1993.

Os próximos candidatos a colocar o país no topo são o gaúcho Fabrício Werdum, que disputa o cinturão interino dos pesados contra o neo-zelandês Mark Hunt, em dezembro, e o carioca Vitor Belfort, cujo rival é o algoz de Anderson Silva, em fevereiro de 2015. Até lá, todo o peso está nas costas de Aldo. "O cinturão é meu e vai ficar comigo até eu me aposentar", garante o lutador.

Em janeiro de 2012, ele precisou de 4min59s para nocautear Mendes no primeiro round, com uma joelhada certeira. Na comemoração, ele pulou a grade do octógono e foi, literalmente, para os braços do público na HSBC Arena.

Desta vez, o clima antes da luta não tem nada de amistoso. As provocações correram de ambos os lados, inclusive com empurrões em uma tarde de promoção da luta. Xingamentos também sobraram. "Ele é um m...", disparou Aldo, repetidas vezes. "Vou impor o meu jogo para destruir o Chad Mendes", completou o peso-pena, rebatido pelo adversário.

"Ele não mudou nada desde nossa primeira luta. Não melhorou", cutucou Mendes. "Eu, sim, melhorei. Tinha buracos no meu jogo e corrigi. Fiz grandes melhoras e não estou nem perto do lutador que era", destacou o desafiante.

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