Coxa-branca Shogum teve apoio de toda a torcida no estádio do Atlético.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Lutando em casa depois de 13 anos, o curitibano Maurício Shogun, 34 anos, tinha o apoio da torcida como nunca na carreira, mesmo sendo um torcedor do Coritiba na casa do Atlético, a Arena da Baixada lotada. E em uma atuação emocional, o ex-campeão dos meio-pesados do UFC, 34 de anos, usou a força das arquibancadas para derrotar a juventude do americano Corey Anderson, oito anos mais jovem.

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Um triunfo por decisão dividida que valeu a segunda vitória seguida do ex-aluno da Academia Chute Boxe no UFC desde 2009.

“Estou muito feliz por lutar em Curitiba, a capital mundial do muay thai. Acho que se existe uma cidade no mundo que merece esse evento é Curitiba”, falou Shogun, que vibrou muito com o triunfo.

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“Sabia que o Corey era um cara duro. Venceu o TUF America. Eu vim aqui representar o muay thai de Curitiba”, emendou o paranaense, que homenageou o mestre Zito, da Chute Boxe, falecido há um mês, e Maria D’Aparecida Cordeiro, mãe de seu treinador, o curitibano Rafael Cordeiro.

No fim do primeiro round, dominado pelo americano, Shogun teve a primeira chance de acabar com a luta. Ele acertou uma sequência de golpes que levou Anderson ao chão. Porém, quando iniciou o ground and pound, o gongo soou.

A segunda parte do duelo aconteceu praticamente com o mesmo roteiro. O americano aplicou duas quedas e dominou a maior parte do tempo. No finalzinho, Shogun conseguiu outro knockown, levantando o público, até os cinco minutos baterem novamente.

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No último assalto, Anderson conseguiu uma queda logo no início. Amarrou o duelo por bastante tempo e, quando o paranaense tentava manter o combate em pé, logo tentava uma nova queda.

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Mas não foi suficiente, segundo os juízes, para derrotar o ídolo local. “Eu, graças a Deus, sou um cara realizado. Encaro cada luta como um sonho. Dudinha, Yasmin, papai ganhou”, comemorou Shogun, citando duas filhas.

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Renato Moicano e Zubaira Tukhugov.
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