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Wanderlei Silva com um dos seus bonequinhos do UFC: guerra aberta contra os donos do MMA. | Felipe Rosa/ Arquivo/ Gazeta do Povo
Wanderlei Silva com um dos seus bonequinhos do UFC: guerra aberta contra os donos do MMA.| Foto: Felipe Rosa/ Arquivo/ Gazeta do Povo

O lutador Wanderlei Silva recorreu à Justiça dos Estados Unidos para reverter a punição que o proíbe de competir profissionalmente pelo resto da vida. O advogado Ross Goodman entrou, na segunda-feira (1º), com um pedido de revisão da pena imposta ao paranaense em setembro, pela Comissâo Atlética de Nevada, por faltar a um exame antidoping surpresa quatro meses antes.

"Estamos apelando para que o juiz ouça essa questão legal que recebeu pouca atenção da Comissão Atlética de Nevada. Eles ignoraram o assunto, apenas disseram ‘Moção negada’. Toda a audiência foi uma farsa e agora vamos buscar uma audiência de verdade. A decisão da Comissão Atlética foi premeditada", disse Goodman ao site MMA Junkie.

Todo o problema começou em maio, quando a Comissão Atlética de Nevada tentou realizar um teste surpresa em Wanderlei Silva para o UFC 175. Segundo a entidade, o lutador fugiu pelos fundos de sua academia, em Las Vegas, algo negado por Goodman. A argumentação do advogado, segundo o MMA Junkie, é de que a Comissão Atlética de Nevada não tinha autoridade para punir ou testar Wanderlei porque ele estava, naquele momento, sem licença para lutar.

Wanderlei Silva anunciou sua aposentadoria em setembro, dias antes da punição ser revelada. O lutador divulgou um raivoso vídeo criticando a organização do UFC. Embora tenha base apenas em seu estado, a Comissão Atlética de Nevada é quem acaba ditando as regras de todo o MMA. Las Vegas, sede das principais lutas do UFC, fica no estado e as demais ligas da modalidade seguem as diretrizes da entidade norte-americana. Assim, na prática, ser banido pela Comissão de Nevada equivale na prática a uma suspensão de todas as competições profissionais.

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