Em ano de eleição, o técnico Vanderlei Luxemburgo, do Santos, também está em campanha. Embora tenha negado ter recebido convite da CBF para assumir a seleção brasileira, o treinador, como todo bom político, exaltou suas qualidades, atacou os críticos e garantiu: está preparado como nunca para voltar ao comando da equipe canarinho.
Em entrevista coletiva neste sábado pela manhã, no CT Rei Pelé, Luxemburgo disse que está disposto a conversar, caso seja convidado pela CBF, e demonstrou irritação com as especulações de que seus problemas com a Justiça seriam empecilho para a sua volta.
- Ricardo (Teixeira, presidente da CBF) é meu amigo. Se eu for convidado, vamos discutir no momento. As pessoas falam muita bobagem, dizem que eu carrego processos. Mas não vou carregar processos para a seleção. Vou com um caminhão de títulos - afirma o treinador.
Luxemburgo diz que há uma patrulha na imprensa disposta a barrá-lo na seleção. No entanto, ele assegura que não teme nenhum tipo de perseguição. Em 2001, o treinador deixou a seleção por causa de vários problemas com a Justiça, como sonegação fiscal e falsidade ideológica. Tanto que chegou a ser investigado pela CPI do Futebol, instalada no Senado entre 2000 e 2001.
- Tenho alguns processos que estou respondendo. Como todo cidadão, tenho direito de me defender. Muitos patrulheiros que me atacam têm mais problemas do que eu - diz, sem citar nomes.
O treinador assegura ter amadurecido muito desde sua primeira passagem pela seleção. Ele assumiu o comando em 1999 e conquistou o título da Copa América daquele ano. Fracassou nas Olimpíadas de Sydney, em 2000, e, no ano seguinte, acabou demitido.
- Hoje estou muito mais preparado que da outra vez. E com muito mais títulos. Desde que me tiraram de lá, foram cinco - encerra, enumerando a Tríplice Coroa pelo Cruzeiro, em 2003 (Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão), e os dois títulos pelo Santos (Brasileirão 2004 e Paulistão 2006).
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