A chefe da candidatura de Madri para os Jogos Olímpicos de 2016, Mercedes Cohen, confirmou nesta segunda-feira que existe um acordo entre sua cidade e o Rio para a transferência de votos caso uma das duas seja desclassificada em uma fase inicial da eleição de sexta-feira, em Copenhague, na Dinamarca.
"Há uma relação", admitiu Mercedes Cohen. "Mas não podemos garantir que conseguiremos fazer com que os votos sejam transferidos", completou a representante de Madri, confirmando o que havia dito recentemente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando confirmou a "simpatia" entre as duas candidaturas.
Na eleição para os Jogos Olímpicos de 2012, Madri fechou um acordo parecido com Londres, o que permitiu a vitória da cidade britânica na disputa contra Paris. Agora, a capital espanhola repete a tática da aliança com o Rio, na esperança de ser a maior beneficiada dessa vez.
No caso da votação da sexta-feira, fontes dentro do Comitê Olímpico Internacional (COI) indicam que o maior perigo é de que o Rio não receba votos suficientes na primeira fase da eleição. Mas se a cidade brasileira ultrapassar essa etapa, pode crescer de forma expressiva.
A ideia é de que o Rio precisa ter "muitos amigos" na primeira fase da votação. Nessa etapa, cada região tende a votar em locais próximos a seus países. E os europeus representam 47 dos 105 votos do COI. Nas Américas, são 18 votos, contra 15 na África.
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