Venceu o melhor. Na final inusitada da Taça Rio 2006, o Madureira conquistou o título inédito ao vencer o Americano por 1 a 0. O placar magro não retrata o que foi o jogo. Não seria nenhum exagero se o tricolor suburbano tivesse conquistado o título inédito com um placar de, pelo menos, 3 a 0. Foram inúmeras as chances desperdiçadas pelo time, que foi superior ao adversário durante os 90 minutos.
O Madureira conquistou ainda o direito de disputar a Série C do Campeonato Brasileiro deste ano e uma das vagas do Rio na Copa do Brasil em 2007.
No próximo domingo o Madureira volta a campo para tentar mais uma façanha. O time disputa com o Botafogo, às 16h no Maracanã, o título estadual, tentando entrar, definitivamente, para a história do futebol do Rio. O segundo jogo da final no dia 9 de abril.
O primeiro tempo foi muito movimentado e o Americano começou assustando logo aos 40 segundos, com Faioli chutando de longe. Renan fez a primeira defesa do jogo. Passado o susto, o Madureira deu o troco em belo chute de Marquinhos, que Erivélton defendeu.
Aos cinco, o tricolor suburbano abriu o placar. Maicon da entrada da área, numa mistura de chute com cruzamento, arriscou e bola bateu na trave antes de entrar. Um lindo gol. Na saída para o intervalo, o meia disse que tentou o chute, mas que não esperava acertar quase no ângulo.
O gol parece ter abalado a equipe de Campos, e a partir daí só deu Madureira. Aos 9, Fábio Junior cruzou e Maicon, livre na pequena área, cabeceou na trave. Aos 26, após boa jogada, Marquihos dividiu com a zaga e fez o cruzamento. André lima, sozinho, chutou para boa defesa de Erivélton, que evitou o segundo gol. Dois minutos depois, Djair chutou forte, mas sem direção.
Aos 34 o Madureira teve a melhor chance do jogo. André lima chutou, Erivélton defendeu e Marquinhos, sozinho, com o gol aberto, chutou por cima do travessãol, desperdiçando uma chance incrível.
O Americano só levou perigo em chutes de longe, principalmente com Faioli, que era quem mais arriscava pelo time de Campos
Madureira continua melhor no segundo tempo
Na volta para o segundo tempo, Marcelo Uberaba disse ao repórter da TV Globo que o time estava voltando de cabeça inchada do intervalo, de tanta bronca que levou do técnico Válter Ferreira. Butti até que ameaçou uma reação logo aos dois minutos, em chute de longe, mas foi pouco para um time que precisava virar o jogo.
A 'conversa no vestiário' parece não ter surtido efeito e era o Madureira quem continuava dominando o jogo. Aos seis, André Lima chutou na rede pelo lado de fora. Logo depois, Fábio Junior praticamente repetiu o lance do companheiro e também levou perigo ao gol de Erivélton.
O Madureira só voltou a assustar aos 20, com Fábio Junior, que entrou na área, demorou a chutar e acabou travado pela zaga. Dois minutos depois o Americano assustou com Marcelo Uberaba, que bateu falta de muito longe e Renan defendeu. No contra-ataque Marcus Vinícius chegou antes de Erivélton, mas tocou para fora.
Aos 24, Marcus Vinícius, assim como Marquinhos no primeiro tempo, perdeu outra chance incrível. O atacante entrou livre na frente de Erivélton, parou, pensou e chutou em cima do goleiro. Dois minutos depois André Lima, de longe chutou bonito e Erivélton, que nessa altura do jogo era o melhor do time de Campos, fez outra linda defesa.
Aos 41, André Paulinho ainda acertou a trave, mas o 1 a 0 já era suficiente e a torcida tricolor, comandada pela bateria do Império Serrano, já comemorava nas arquibancadas o tão sonhado título e a vaga na descisão do Estadual.
Americano 0 x 1 Madureira
Local: Maracanã
Árbitro: Marcelo Venito Pacheco, auxiliado por Elson Passos Senna Filho e Sergio Ribeiro Teixeira
Cartões amarelos: Caetano, Maquinhos e Renan
Gols: Maicon, aos 5 minutos do primeiro tempo.
Público: 7.433 pagantes
Renda: R$ 13.039,00
Americano: Erivélton, Kléber Goiano, Carlão (Bruno Rangel) e Róbson; Júlio César, Vinícius (Caetano), Marcelo Uberaba, Flavinho e Ernani (Pirão); Butti e Faioli. Técnico: Válter Ferreira
Madureira: Renan, Marcos Vinícius, Odvan, Paulo César e Paulo Roberto; Roberto Lopes, Djair (André Paulino), Maicon (Tiago Costa) e Marquinhos; Fábio Júnior e André Lima. Técnico: Alfredo Sampaio
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