Dona Ivone Bachi, mãe do técnico Tite, morreu no início da tarde deste sábado (9) em Caxias do Sul (RS). Ela tinha 83 anos de idade e a causa foi natural. A informação foi dada inicialmente pela Rádio Gaúcha e confirmada pela reportagem. A família ainda não divulgou informações sobre velório ou sepultamento.
O clássico entre Caxias do Sul e Juventude, neste sábado, no Alfredo Jaconi, teve um minuto de silêncio em homenagem à mãe do treinador gaúcho, que já comandou o Caxias, por onde foi campeão em 2000. Muito ligado à família, Tite sempre diz que só teve sucesso na carreira graças ao apoio da família.
No Twitter, o Corinthians também ofereceu suas condolências ao técnico da seleção brasileira. “O Sport Club Corinthians Paulista lamenta o falecimento de Dona Ivone Bacchi, mãe do técnico Tite. Neste momento de dor e luto, o Corinthians deseja muita força ao treinador, seus familiares e amigos”, publicou o clube na rede social. No Corinthians, Tite trabalhou por três períodos: de 2004 a 2005, 2010 a 2013 e 2015 a 2016.
Por opção própria, Dona Ivone não viu a derrota da seleção brasileira para a Bélgica. “A gente sofre com os comentários. Quando ele precisa arcar com alguma coisa, assumir responsabilidades e críticas, a gente sofre. Para nós mais jovens, é mais fácil arcar com isso. Para a mãe, fica mais pesado”, disse Beatriz, a mais velha entre os três filhos de Dona Ivone, em entrevista ao UOL Esporte durante a Copa do Mundo.
No horário dos jogos, a senhora costumava acompanhar a Rede Vida; e os fogos de artifício, que dividem opiniões entre brasileiros, eram fonte de tranquilidade para Dona Ivone. Quando ela ouvia os “foguetes”, sabia que o Brasil tinha vencido.
Na ocasião da entrevista, Beatriz explicou que Tite ligava para a mãe todos os dias. Segundo ela, aquele hábito diário ajudava a tranquilizar os dois. “[Ele quer] Saber como ela está, dar uma tranquilidade para ela”, prosseguiu a irmã do treinador.
Em agosto de 2016, após a conquista da medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, Tite desejou que a mãe estivesse ali para celebrar com ele. “Adoraria que ela estivesse aqui. Essa é uma conquista de todos vocês. Eu só emprestei um pouco da minha experiência”, disse ele. Aquela seleção olímpica foi comandada por Rogério Micale.
Quando Tite foi apresentado como técnico do Brasil, também em 2016, emocionou-se ao falar sobre o momento em que contou a notícia para Dona Ivone. “Eu disse: ‘Mãe, seu filho é o técnico da seleção brasileira’. Ela começou a chorar e me deu bênção”, contou.
A senhora soube que a possibilidade existia logo após ser entrevistada pela Record TV. Com o fim da gravação, foi às lágrimas ao se lembrar do marido, Genor (falecido em 2009). “Ele foi o grande incentivador do Tite. Ia ficar muito orgulhoso de saber que ele é o técnico da seleção”, afirmou, emocionada.
Neste sábado a CBF públicou uma nota oficial:
“A Confederação Brasileira de Futebol se solidariza com o técnico Tite pelo falecimento de sua mãe, senhora Ivone Bachi, aos 83 anos, neste sábado (09), em Caxias do Sul.
Profundo admirador dos seus pais, da educação e dos valores recebidos, o técnico da Seleção Brasileira sempre reforça publicamente a importância da família para a sua trajetória pessoal e profissional bem sucedidas.
Com Tite, o neto, Matheus Bachi, e toda família, compartilhamos o carinho e a solidariedade dos amigos da CBF, na certeza de que o amor e os bons momentos são eternos.
Em memória de dona Ivone Bachi, a presidência da CBF decretou luto por três dias”.
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