A torcida do Atlético não deve esperar mudanças radicais no time para 2010. No máximo, a diretoria calcula mais quatro ou cinco contratações, repondo a saída de jogadores que não agradaram além de alternativas para o empréstimo de jogadores da base que decepcionaram. O clube já tem 24 atletas em outros clubes.
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Nó
Ocimar Bolicenho, diretor de futebol do Atlético, ao ser perguntado se o zagueiro Ronaldo que tem contrato encerrando e é empresariado por um ex-diretor do clube pode jogar ainda este ano: "Difícil".
Risco zero
A indefinição quanto ao financiamento da Arena não preocupa o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Hélio Cury. Na interpretação do dirigente, o estádio é o que está em estágio mais avançado, leia-se parcialmente concluído. Ele considera ser nulo o risco de Curitiba perder a subsede da Copa.
Esquerda coxa
Os conselheiros Denísio Belotti e Celso Moreira articulam uma oposição no Coritiba. Nesta semana, eles chegaram a organizar um jantar para unir a ala rebelde no Coxa. Querem maior participação no clube e a saída de Jair Cirino.
100 ou 14?
"Andaram falando que tinham mais de cem pessoas nesse jantar, mas fiquei sabendo que não chegava a 14", reagiu Jair Cirino, ao ser questionado sobre a rebelião. "Não era o momento para se discutir isso", completou o presidente alviverde.
Os detalhes
Horácio Wendel, especialista na montagem de tabelas, considerou, pela segunda vez, "a pior do mundo" a do Paranaense 2010. Ele aponta 57 erros em 91 jogos (62,6% de imperfeições).
Lá e cá
Entre os equívocos, segundo Wendel, o fato de não se respeitar a tradição de inverter o mando da primeira e da última rodada quem estreia em casa, fecha jogando fora. Toledo, Nacional, Corinthians-PR (largam e acabam como anfitrião), Paranavaí, Rio Branco e Beltrão (largam e acabam como visitante).
Supermandinho
Mas o pior erro surge na sequência de jogos. O Paraná faz cinco partidas seguidas em Curitiba; Atlético, Coritiba e Corinthians ganham quatro jogos diretos na cidade-sede.
Beneficente
Rodrigo Barp, diretor executivo da Worldwide Football (responsável pelo Milan Camp em Curitiba) espera organizar um campeonato entre empresas (nos moldes do Gol de Letra) para reverter dinheiro ao Hospital Pequeno Príncipe. A empresa trouxe o ex-técnico Zagallo a Curitiba esta semana.
Falido
O Londrina vive em regime falimentar. Sem ativo para cobrir as dívidas, estimadas em R$ 9 milhões, o clube se apega ao leilão da sede campestre (ver foto) para sair do buraco.
Sem saída
O problema é que a sede campestre do Tubarão foi erguida sobre o rio Ribeirão Cacique (afluente do Ribeirão Cambezinho, que abastece os lagos do Igapó), o que muito provavelmente exigiria uma reparação ambiental.
Lambança
O Operário não tem nenhum receio de perder a vaga na Série Ouro. Para o clube, o Arapongas além de não ter razão no mérito do pedido de W.O contra o Foz nem sequer leu direito o regulamento. O Fantasma (mesmo na classificação alterada) subiria por gols marcados na segunda fase.
Aliança
O estilista Edson Eddel criou três modelos de vestido de noiva em homenagem a Atlético, Paraná e Coritiba. As confecções custam, em média, R $ 12 mil. As peças foram destaque no Jantar da Associação Paranaense de Apoio à Criança com Neoplasia.
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Entrevista: Bruno Bosquilha, árbitro de futebol
Você fez uma tese de mestrado sobre a violência contra árbitros no futebol paranaense. Qual foi o resultado?
Durante a fase de pesquisa, fiz entrevista com seis colegas e todos já foram algum dia na vida vítima de violência. O curioso é que nenhum citou, por exemplo, ofensas morais, xingamento. Já é uma coisa tão normal para quem apita sofrer esse tipo de agressão que considera algo de rotina.
No caso do futebol amador de Curitiba, que chegou a ser paralisado na semana passado por protesto da arbitragem, que conclusão você chegou?
Existe uma ausência de punições. O tribunal desportivo é muito brando com os clubes da suburbana. Além disso, a ausência de segurança e policiamento contribui muito. Sem contar, há relatos, de gente que vê como algo cultural no amador colocar pressão na arbitragem para vencer as partidas.
Você já foi agredido alguma vez?
Sim. Levei uma cabeçada do treinador do União Nova Orleans há um mês. O caso até agora não foi julgado. Veja, a minha pesquisa de mestrado foi defendida na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em março de 2008, então não existe relação alguma com o meu caso.
Qual o seu parentesco com o ex-árbitro Dulcídio Vanderlei Bosquilha (1938-98)?
Ele era meu primo de segundo grau. Isso influenciou bastante na minha carreira, pois meu pai também foi árbitro de futebol. O apito corre no sangue.
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Top 5
Obina e Maurício trocaram socos no intervalo da partida em que o Palmeiras perdeu para o Grêmio em Porto Alegre por 2 a 0, na quarta-feira. O paranaense Héber Roberto Lopes não teve dúvidas: cartão vermelho para os dois brigões. O revés e a confusão praticamente tirou o Alviverde da disputa pelo título. Veja outros combates marcantes entre companheiros de time:
5 Lúcio x Roger
Olimpíada de Sidney, 2000. O zagueiro Lúcio, indignado com a apatia do meia Roger, esquece os bons modos e acerta uma cabeçada no companheiro. Em campo, a seleção brasileira acaba eliminada por Camarões.
4 Dunga x Bebeto
Outra confusão envolvendo jogadores da seleção brasileira. A história é praticamente a mesma contada no tópico anterior, apenas com personagens diferentes: Dunga no lugar de Lúcio; e Bebeto substitui Roger. O lance aconteceu na Copa de 98, em partida que o Brasil venceu Marrocos (3 a 0).
3 Guilherme x Jajá
Briga local. Os coxas-brancas Jajá e Guilherme trocam sopapos no jogo com o Flamengo, no Brasileiro de 97. Os dois foram expulsos.
2 Djalminha x Renato Gaúcho
Em 1993, recém promovido ao time principal do Flamengo, Djalminha não gosta de uma bronca de Renato Gaúcho e parte para cima do companheiro, dando empurrões e uma cabeçada no camisa 7.
1 Romário x Andrei
A derrota por 6 a 0 para o São Paulo, em 2002, deixou o baixinho Romário indignado. O ex-atacante atravessou o campo para dar um tapa no rosto do zagueiro Andrei. Incrédulo, o beque nem reagiu.
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Colaboraram Robson De Lazzari, Marcio Reinecken, Sandro Gabardo e Aurélio Cardoso, do Jornal de Londrina.
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