Mais preparado, Thomaz Bellucci diz ter condições de vencer no Australian Open

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Thomaz Bellucci não é mais o jovem que surpreendeu e furou o quali de Roland Garros no ano passado. Mais maduro e com experiência em torneios de grande porte, o número 1 do Brasil e atual 89 do mundo garante que chega a Melbourne para o Australian Open com chance de superar rivais fortes.

O paulista de 21 anos admite a ansiedade em sua primeira participação no torneio australiano e adota discurso cauteloso, mas mostra confiança no trabalho que vem sendo feito com o técnico João Zwetsch.

"Vamos olhar jogo por jogo, não dá para saber o meu limite, mas tenho condição de ganhar de jogadores bons. Estou bem mais preparado agora, já que joguei alguns Grand Slams no ano passado, mas sempre tem aquele nervosismo de ser a primeira vez de jogar o Australian Open. Usamos estas duas semanas para pegar ritmo e chegar bem aqui. Os resultados poderiam ser melhores, com certeza, mas esta semana estou jogando bem melhor do que na primeira", explicou.

Bellucci se refere ao período que passou na Oceania e disputou, sem sucesso, os qualifyings dos ATPs de Brisbane e Auckland. Em Brisbane, caiu na segunda fase. Em Auckland, bateu na trave. Esteve vencendo o terceiro set da última rodada, mas deixou a vaga escapar para o mais experiente John Isner, dos Estados Unidos. Mesmo assim, o brasileiro confia que montou o calendário ideal como preparação.

"Em Brisbane, meu tênis ficou um pouco a desejar. Já em Auckland joguei bem, mas não soube aproveitar as chances que tive de ganhar o jogo. O piso é praticamente o mesmo (do Australian Open), então estou preparado. Nosso calendário foi muito bem pensado, então mesmo com os resultados não tão bons, não me arrependo de ter arriscado".

O número 1 do Brasil vai estrear contra o número 61 do mundo, Yen-Hsun Lu, de Taiwan. Embora o adversário não seja um dos cabeças-de-chave, Bellucci adota discurso cauteloso ao avaliar suas chances no torneio e ressalta que as derrotas nos torneios de preparação não mexeram com sua confiança.

"Não me abalaram. Jogamos torneios duros e sabíamos que eu poderia perder ou ganhar todos os jogos. Estou bem motivado e tenho certeza que vou fazer uma boa semana".