A semifinal contra o São Paulo, no Morumbi, deu ao Coritiba a fórmula de como se defender fora de casa sem abrir mão do ataque. Foi a exibição que balizou a escalação para a partida de ontem, contra o Palmeiras. E foi a repetição do maior erro do primeiro duelo com os tricolores que determinou a derrota em Barueri.
O Coritiba dominou a primeira etapa. Criou oportunidades, mas não fez o gol. Oportunidades que caíram nos piores pés possíveis. Junior Urso teve a melhor chance, cara a cara com Bruno e recuou para o goleiro adversário. Willian arrancou pela direita em outro momento e chutou para a defesa do Palmeiras. Gil sobrou na cara do gol e se atrapalhou com a bola e com Everton Costa.
Os volantes apareciam com facilidade no ataque porque era ali que eles faziam a marcação. Era ordem expressa de Marcelo Oliveira, parar o jogo o mais longe possível da meta alviverde. Das 18 faltas cometidas pelo Coritiba na etapa inicial, 14 aconteceram do círculo central para trás, em direção ao gol palmeirense. Das quatro cometidas no campo de defesa coxa-branca, a mais desnecessária foi a mais próxima da área e que causou o maior estrago. Betinho e Jonas se abraçaram na área. Wilton Pereira Sampaio poderia ter deixado seguir, marcado falta para o Coritiba ou pênalti. Escolheu o pênalti. E errou.
Mesmo em desvantagem, Marcelo Oliveira não abriu mão da formatação inicial da equipe. Pesou o plano de jogo. A premissa de que era menor o prejuízo de seguir perdendo por 1 a 0 tendo 90 minutos pela frente em casa do que correr o risco de tomar o segundo. Não se lançou ao ataque para buscar o empate e tomou o gol do mesmo jeito.
O Palmeiras arrumou a marcação do meio de campo. Os volantes do Coritiba não conseguiam mais aparecer no ataque e o trio Éverton Ribeiro, Everton Costa e Rafinha seguia inoperante. Impressionante como diante de uma dupla de zaga lenta como Maurício Ramos e Thiago Heleno o Coxa não arriscava mais jogadas por baixo. Pelo alto, consagrou os beques palmeirenses. E foi pelo alto, a partir de mais uma falta cobrada por Marcos Assunção, que o time paulista marcou o segundo.
O Coritiba ainda teve, sim, mais um motivo para reclamar da arbitragem goiana. João Vitor acertou o pé de apoio de Tcheco dentro da área quando o meia preparava o chute de direita. Pênalti não marcado. Sem falar nas pouquíssimas faltas marcadas a favor do Coxa no campo de ataque, especialmente no primeiro tempo. Os erros decisivos do juiz, porém, não podem mascarar as falhas da equipe.
Volta
A missão é difícil, porém não impossível. O Coritiba terá de fazer uma partida de erro zero, pensando primeiro em garantir o mínimo, o 2 a 0 que leve a disputa para os pênaltis. Se der tempo, aí é buscar o terceiro gol, tudo isso sem ser vazado. Sem Emerson. E com Demerson.
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