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A exemplo do primeiro dia de treinos, segunda-feira, Felipe Massa foi ontem, de novo, o mais rápido, com a nova Ferrari, no circuito Ricardo Tormo, em Valência. Mas ele mesmo fez questão de fazer a torcida "manter os pés na terra", como disse. "Nós apenas tivemos, de fato, até agora, um ótimo início de preparação, mas não sabemos qual a nossa real condição se comparada aos outros por não conhecermos com quanta gasolina cada um está treinando."

Hoje, último dia de treino, três campeões do mundo en­­tram na pista: Fernando Alonso substitui Massa na Ferrari; Mi­­chael Schumacher e Nico Ros­­berg testam a Mercedes; e Jen­­son Button e Lewis Hamilton, a McLaren.

"Estou contente por fazer bom tempo que não completava tantas voltas em dois dias de treinos. Feliz porque fisicamente me encontro muito bem e com o carro, sempre confiável, fácil de guiar e bastante en­­caixado com minha ma­­neira de pilotar", disse Massa.

Ontem foram 124 voltas no traçado de 4.005 metros (496,6 quilômetros) e segunda-feira, 102 (408,5). Soma­­das (905,1) as distâncias percorridas representam o equivalente a três grandes prêmios, em dois dias.

As diferenças verificadas entre os tempos de Rubens Barrichello, da Williams, para Massa nos dois dias foram significativas. E preocupantes. Ontem, Rubinho obteve 1min13s377 (102). Segunda-feira, 1min14s449, diante de 1min12s574 do piloto da Ferrari. "Não começamos como gostaria, mas ainda temos pelo menos 30 cavalos para tirar do motor Cosworth, só com o correto mapeamento eletrônico, o que reduzirá essa diferença", falou Rubinho.

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