Restando apenas seis rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, já se começa a falar sobre a "mala branca", o incentivo financeiro que um clube oferece a outro para que vença um rival na briga pelo título. Poderia, por exemplo, ser o caso do vice-líder Atlético-MG, que, seis pontos atrás do Fluminense, ofereceria dinheiro para motivar o Coritiba a vencer o duelo com duelos com os cariocas nesta quinta-feira (25), às 21 horas, no Engenhão. Isso, no entanto, não é esperado dentro do time paranaense.
"Já são 20 anos que eu estou no futebol. No profissional, agora efetivamente há um mês e meio. Mas não conheço, não vi, até este momento não tenho esta informação de que tenha chego alguma coisa por parte de outra equipe. Nós somos profissionais e o nosso objetivo é fazer o melhor e ganhar as partidas, independente contra quem quer que seja", garantiu o técnico do Coxa, Marquinhos Santos.
Questionado se seria contra caso ocorresse a oferta, Santos argumentou que o dinheiro não motivaria mais o time coxa-branca para enfrentar o líder.
"Não seria nem contra nem a favor. Eu tenho que ver para analisar e, como falei anteriormente, dentro do futebol ainda não tive esta vivência de estar sendo influenciado por esta questão. É um fator que com certeza não vai influenciar e não influenciaria o desempenho da nossa equipe", disse.
Entre os jogadores, que seriam os maiores beneficiados com a mala vinda de Belo Horizonte, também não existe esta expectativa. "Seria uma boa, mas acredito que não vai acontecer até porque vamos pegar eles [Atlético-MG] no próximo jogo. Acho que isso até seria um pouco antiético", opinou o volante Willian.
"A torcida toda do Atlético-MG e a equipe vão estar olhando muito para este jogo. Mas independente se o Galo está atrás seis pontos ou não, acho que nós temos que fazer o nosso papel e tentar vencer", resumiu o atacante Deivid, amigo do meia Ronaldinho Gaúcho dos tempos de Flamengo.
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