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Atleticanas

Comissão técnica

Eduardo Bahia não é mais preparador de goleiros do Atlético. O treinador aceitou uma proposta para ir trabalhar com Vágner Mancini no Santos. Wanderley Filho, originalmente auxiliar-técnico de Geninho, assumirá a função de Bahia.

Brasil x USA

O Atlético confirmou a realização de dois amistosos com o FC Dallas. Os times se enfrentam no dia 4 de março, na Arena, e no dia 14, nos Estados Unidos. Será a terceira vez que os clubes parceiros promovem o encontro.

Al Kamali

O contrato do atacante árabe com o Rubro-Negro chega ao fim hoje. Porém, de acordo com Marcos Malucelli, presidente do Conselho Administrativo do clube, já foi dada a ordem para que o vínculo seja prorrogado por mais seis meses.

Tema recorrente durante o processo eleitoral no fim do ano passado, a saúde financeira do Atlético voltou à tona. A informação é de que Marcos Malucelli, presidente do Conselho Administrativo do Rubro-Negro, teria "ganho de presente" da antiga diretoria uma dívida estimada em R$ 16 milhões. A pendência até ganhou um apelido: herança maldita.

Verdade ou mentira? Ninguém sabe ao certo. Nem mesmo Malucelli. "Não tenho conhecimento nem tampouco condições de dizer se a gestão anterior deixou dívidas. E, se deixaram, de quanto seriam essas dívidas", afirmou ele, informando que já pediu ao departamento de finanças um levantamento detalhado, balanço que deve ser divulgado até abril.

"Você já perguntou para alguém da antiga diretoria?", retrucou ele.

A Gazeta do Povo tentou entrar em contato tanto com João Augusto Fleury da Rocha, antigo presidente do Rubro-Negro, quanto com Mário Celso Petraglia, que respondia até o ano passado pelo Conselho Deliberativo. Fleury não foi localizado. Já Petraglia informou que "não tem nada a declarar" sobre o Atlético.

O atual presidente diz poder falar apenas sobre o que já tomou ciência em relação ao caixa do Furacão. De acordo com Malucelli, a contabilidade do clube "não é confortável, mas está em ordem".

"Com muito sacrifício, nada está atrasado", explicou, emendando na sequência uma frase bastante comum no futebol brasileiro: "Não tem dinheiro sobrando".

O que há, ainda segundo ele, são passivos por vencer. Uma dessas pendências foi contraída em 2008, perante à Caixa Econômica Federal (CEF). Para poder viabilizar a conclusão do primeiro anel da Arena da Baixada, no setor paralelo à Rua Brasílio Itiberê, o clube pegou emprestado do banco estatal R$ 4,5 milhões, com carência de seis meses para iniciar o pagamento. O prazo para quitar o compromisso é de cinco anos.

"A obrigação com a Caixa é de R$ 90 mil por mês, só que essa construção vai permitir que tenhamos cinco mil cadeiras. O faturamento será de R$ 200 mil mensais, que vai pagar o empréstimo e ainda sobrar R$ 110 mil para o clube", ressaltou.

Desde que assumiu o comando do Furacão, em dezembro, o advogado tem procurado diminuir o número de jogadores no elenco como forma de aliviar a folha de pagamento e ganhar margem de investimento. Vinte e dois atletas foram emprestados e outros seis tiveram os contratos rescindidos.

Novamente questionado sobre a "herança maldita", cravou: "Há questões políticas por trás disso", disse, sem se alongar.

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