O diretor executivo do Manchester City, Garry Cook, admitiu nesta terça-feira (20) sua frustração pelo fato de o clube não ter conseguido contratar o meia Kaká, e disse que o Milan acabou cedendo às pressões para não negociar o jogador com o futebol inglês, a despeito da milionária proposta de 100 milhões de libras anunciada na imprensa desde a semana passada.
"Eu acho que o Milan tinha a clara intenção de vender o jogador, e nós queríamos trazê-lo, mas houve muita pressão política e na mídia que complicaram o negócio", afirmou o dirigente do clube inglês. De fato, enquanto quatro dirigentes do City negociavam com representantes do Milan e de Kaká, a torcida protestava em frente à sede do clube - acabou depois premiada com uma camisa atirada pelo jogador, que apareceu numa sacada para acenar aos fãs depois que a decisão foi tomada.
Cook disse ainda que, embora a versão divulgada pelo Milan seja a de que Kaká não aceitou a proposta, os representantes do City nem chegaram a conversar com o jogador, pois pararam em seus assessores - entre eles o pai de Kaká, Bosco Leite, que viajou à Itália apenas para fechar o negócio. "Não souberam responder a algumas perguntas sobre o jogador, e só queriam saber o quando iríamos pagar a ele", contou.
Mesmo com o negócio frustrado, o dirigente fez elogios à Kaká. "Ele é um grande jogador e representa todos os valores que gostaríamos de ter em um embaixador, mas infelizmente seus representantes só quiseram saber do salário. Dinheiro foi certamente o motivo pelo qual o negócio não saiu", concluiu.
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