Treze jogos depois de assumir o comando da seleção brasileira, o técnico Mano Menezes acredita que, nesta quarta-feira (10), pela primeira vez em um ano, o Brasil jogou pior que o seu adversário. Se quando atuava melhor já não vencia rivais de expressão, estando em nível mais baixo a derrota era inevitável. Para o treinador, o seu time não merecia algo diferente do que perder por 3 a 2 para a Alemanha em Stuttgart.
"Desde o jogo contra os EUA, esta foi a primeira vez que enfrentamos um adversário que jogou melhor durante os 90 minutos foi superior e por isso nos venceu. A Alemanha estar melhor serve de parâmetro para a gente e exatamente por isso fazemos amistosos nesse grau de dificuldade nesse estágio", avaliou o treinador, que acumula derrotas para França e Argentina e um empate sem gols com a Holanda nos confrontos contra equipes de expressão.
Para Mano, o Brasil não conseguiu ser superior à Alemanha em nenhum momento do clássico desta quarta-feira. "Tivemos dificuldade nos primeiros minutos, depois equilibramos até determinados momentos, mas nunca conseguimos aquilo que se precisa conseguir num jogo para ser merecedor de um resultado que não uma derrota", observou.
A terceira derrota frente a adversários de expressão também não é uma coincidência para Mano. O treinador sabe que o balanço de um ano de trabalho desde sua estreia no comando da seleção está abaixo do esperado. "No futebol não existe milagre. Temos que passar por estas etapas e não coincidentemente é que perdemos para os três principais adversários que enfrentamos. As dificuldades maiores vão estar nessas seleções."
Mano deixou no ar a possibilidade de mudanças na equipe e apontou falhas no ataque e na defesa da seleção. "Nesses jogos, alguns fatos se repetiram e, quando começa a se repetir muito, é padrão. Ou é pra ser mantido, se positivo, ou alterar, no caso de negativo. Temos que alterar algumas coisas, continuamos criando e perdendo gols. Em alguns resultados negativos e em alguns não negativos, houve a repetição de erros defensivos, que nós não precisamos ter porque o nosso nível é outro", observou o técnico do Brasil.
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