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Mano Menezes fala aos participantes do Footecon no Rio de Janeiro | Divulgação
Mano Menezes fala aos participantes do Footecon no Rio de Janeiro| Foto: Divulgação

Rio - Para o técnico Mano Menezes, en­­­­frentar em 2011 França, Ho­­landa e Alemanha "é a possibilidade de avaliação dos jogadores contra grandes adversários, nesse processo de renovação". Foi essa a análise dele ao comentar ontem, no Footecon (Fórum In­­ter­­nacional de Futebol), a confirmação do duelo com os holandeses – feita pelo presidente da CBF no dia anterior.

O reencontro com a Laranja Me­­cânica, responsável pela eliminação do time comandado por Dunga na Copa do Mundo, será o último amistoso antes da Copa América na Argentina. Deve ocorrer no dia 4 de junho, em uma das 12 cidades brasileiras escolhidas como subsedes do Mundial de 2014. Em fevereiro a seleção en­­frentará a França. Em agosto, a Alemanha.

Além dos encontros com os eu­­ropeus, Mano afirmou que o Brasil terá testes contra seleções das diferentes escolas do futebol mundial. "Vamos passar pela fa­­se oriental, depois também contra equipes da África, que têm outra característica de jogo", disse, planejando moldar o time nacional a partir de diferentes situações. "Precisamos colocar em campo uma equipe que tra­­duza o sentimento do torcedor brasileiro", acrescentou.

Todo empenho, destacou, é vi­­sando a uma boa preparação para a Copa de 2014. Com vaga ga­­ran­­ti­­da por ser a sede do torneio, os amis­­­­tosos serão fundamentais pa­­ra que a equipe de­­­monstre sua evo­­lução nos próximos três anos. O esboço da seleção que disputará o título mundial em casa, falou, será visto na primeira competição oficial que a equipe disputará sob o comando de Mano, a Copa América – de 1.º a 24 de julho –, na qual o Bra­­­­sil tentará o terceiro título se­­guido.

Brasileirão

O treinador também afirmou que seguirá acompanhando o desempenho dos jogadores tanto nos jo­­gos nacionais quanto fora do país para as próximas convocações. "A atitude do técnico é mostrar ao atle­­ta que é possível ir para a seleção jogando aqui. Vi um Brasi­­lei­­ro muito disputado, apesar de equipes oscilando muito, o que aponta para a necessidade de manutenção dos clubes. De tentar montar equipes que, como no passado, conseguiam manter um grupo por duas ou mais temporadas. Ou, pelo me­­nos, uma base."

Para Mano, a escolha do ar­gen­­­­tino Conca, do Fluminense, como melhor atleta do Brasi­­leirão 2010, não significa queda na qualidade técnica do jogador brasileiro. "Se­­guimos revelando muitos ta­lentos. Se compararmos a primeira parte da temporada, não vejo que o [Paulo Hen­­rique] Ganso [meia do Santos, lesionado em agosto] tenha jogado menos que o Conca. Ambos tiveram temporadas parecidas. É preciso cuidado para não deixarmos de valorizar o que temos", finalizou.

A jornalista viajou a convite da organização do Footecon.

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