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O Brasil perdeu tempo na primeira fase da Copa América. O técnico Mano Menezes apostava tudo no esquema com o quarteto ofensivo Ganso, Robinho, Neymar e Pato.

Contraditoriamente, mudou o esquema contra o Paraguai, com a entrada do meia Jadson no lugar do atacante Robi­­nho. Apesar de ter visto evolução no time, resolveu mudar novamente ontem, com o retorno do antigo titular e do quarteto inicial Ou seja, se era a aposta no começo e voltou a ser agora, poderia ter sido o tempo inteiro. A equipe pelo menos chegaria às quartas de final com melhor entrosamento.

Ontem o esquema funcionou melhor por causa da movimentação dos atacantes abertos pelos lados: Robinho e Neymar. O primeiro não brilhou na volta ao time, mas o segundo, fugindo da marcação o tempo todo, foi o melhor em campo.

A movimentação deles foi justamente o que faltou no empate com a Venezuela na primeira rodada. Mas ontem, mesmo com essa melhora, o esquema ainda se mostrou muito dependente de Ganso. Com o camisa 10 mal no primeiro tempo, a seleção ficou praticamente sem nenhuma criatividade.

Na lateral direita, Maicon ganhou de vez a posição de Daniel Alves. Perdeu poucas jogadas defensivas e ainda foi uma das melhores opções de ataque do time. Custou caro ao ex-titular a péssima apresentação e o gol entregue contra o Paraguai.

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