O técnico Mano Menezes optou por um time ofensivo para enfrentar a Argentina, na noite de quarta-feira, em Belém, no jogo da volta do Superclássico das Américas. Essa iniciativa, aparentemente óbvia, pela tradição do futebol mais vezes campeão do mundo, deixou de ser uma praxe na seleção nos últimos anos.
Desta vez, no entanto, o técnico escalou o que há de melhor do meio para frente. Deu chance a Lucas e a Borges, artilheiro do Campeonato Brasileiro. Os dois vão atuar próximos a Ronaldinho Gaúcho e Neymar. Pelo menos no papel, a seleção vem credenciada a dar espetáculo em Belém.
Com relação ao time do primeiro jogo do Superclássico das Américas, dia 14, na Argentina, há várias alterações. Sem Leandro Damião, contundido, a vaga no ataque é de Borges. Lucas, talento do São Paulo, entra no lugar de Renato, do Flamengo, que nem sequer foi chamado para o confronto desta quarta.
No meio, Paulinho, desconvocado por causa de um edema na panturrilha, vai ser substituído por Rômulo, do Vasco. Na defesa outra mudança. Mano Menezes deixará Kléber na reserva. Quer ver em ação Cortês, do Botafogo, que também passa por uma grande fase.
O troféu em disputa no Superclássico das Américas é simbólico, a Fifa trata como amistoso e o rival é o time B da Argentina. Mas vale muito para Mano, que tem a chance de vencer pela primeira vez um adversário de expressão. Já foi derrotado por Argentina A, França e Alemanha, além de empatar com Holanda e Argentina B, no jogo de ida novo empate hoje leva a decisão para os pênaltis.
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