O argentino Diego Maradona disse nesta quarta-feira (21) que na próxima semana decidirá se aceita ou não seguir até 2014 como técnico da seleção de seu país, depois de uma viagem à Venezuela.
Em suas primeiras declarações públicas desde que voltou da África do Sul, após o fracasso da seleção argentina na Copa do Mundo, Maradona se limitou a confirmar declarações de que iria se reunir com o presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, quando voltar de Caracas.
"Na semana que vem me reúno com Grondona", disse ele a jornalistas antes de partir ao país caribenho, sem dar mais detalhes.
Maradona viajou nesta quarta-feira à Venezuela para visitar seu amigo e presidente do país, Hugo Chávez, mas também não deu detalhes sobre o objetivo de sua visita.
"Vou cumprimentar Chávez", disse em breves declarações quando perguntado se realizaria na Venezuela alguma escola de futebol.
Grondona e Maradona iam se reunir nesta semana para avaliar a atuação do técnico no comando da "albiceleste", depois de seu criticado período frente à equipe e à decepcionante atuação no Mundial, mas a conversa foi adiada pela viagem do ex-capitão à Venezuela.
Maradona se manteve recluso em sua luxuosa casa nos arredores de Buenos Aires depois de retornar da África do Sul, onde a Argentina foi eliminada nas quartas-de-final por uma goleada de 4 x 0 pela Alemanha.
Depois desse jogo, declarou que seu ciclo à frente da seleção havia terminado, mas a AFA adiantou que lhe oferecerá dirigir a seleção argentina até o Mundial de 2014 no Brasil.
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