O astro Diego Armando Maradona disse que se sente perseguido pelo fisco italiano, que cobra o pagamento de 40 milhões de euros em impostos relativos ao período em que defendeu o Napoli. "Cada vez que coloco os pés na Itália, me sinto um perseguido, cada vez que volto, sinto uma sensação horrível", disse, em entrevista ao diário esportivo italiano Corriere dello Sport.
O atual técnico do AL-Wasl, de Dubai, jogou pelo Napoli entre 1984 e 1991. Neste período, faturou dois títulos do Campeonato Italiano, uma Copa da Itália e uma Copa da Uefa, no melhor período da história do clube. "O fisco italiano me faz me sentir um ladrão, um delinquente, mas eu jamais roubei nada na Itália ou aos italianos, a quem lhes dei só alegria e diversão no campo", expressou.
Maradona disse não ser o responsável por essa dívida e que é uma vítima, e não o culpado. "Na Itália me transformei em símbolo da evasão, e é uma injustiça", disse Maradona, que lembrou que em setembro de 2009 teve um relógio e brincos de diamante confiscados quando chegou ao país.
Para Maradona, o culpado é algum dirigente do Napoli que não se preocupou e não o avisou para que o problema da dívida fosse solucionado. Apesar disso, o astro garantiu que tem o sonho de trabalhar novamente na Itália, no comando do Napoli.
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