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O ex-jogador Diego Armando Maradona recebeu no Chile um cheque sem fundos de US$ 80 mil (R$ 171 mil) - por parte de uma produtora comandada por um argentino - como pagamento por ter disputado um jogo beneficente do Sindicato de Jogadores Profissionais (Sifup), denuncia seu sócio, Alejandro Mancuso, ex-volante do Flamengo e Palmeiras.

"A produtora que nos levou para jogar a partida pela Sifup nos enganou. Agora, tudo está nas mãos dos advogados", conta Mancuso à Radio "Bio Bio", de Santiago.

De acordo com sua versão, Maradona recebeu um cheque sem fundos, entregue pela irmã do jogador chileno Fabián Estay, após disputar um jogo amistoso em benefício do Sifup em 1º de março, em Santiago.

A irmã de Estay teria atuado em sociedade com o ex-jogador argentino Nicolás Villamil, cuja produtora de eventos organizou a partida.

"O cheque que nos deram é da irmã de Fabián Estay e não tinha fundos, mas não sei qual é a relação dela com Villamil", diz Mancuso à rádio chilena.

Através de um comunicado, o Sifup negou sua responsabilidade na eventual fraude. O texto esclarece que Villamil "ofereceu levar ao Chile, por seu próprio e exclusivo custo, Diego Maradona" e acrescenta que o sindicato se encarregou dos gastos de viagem e hospedagem do jogador, o que teve um custo de 2.742.958 pesos (US$ 5 mil).

O Sifup também disse que apoiará qualquer ação legal contra a produtora de Villamil. A partida beneficente disputada por Maradona aconteceu no Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago.

Apesar do astro ter permanecido em campo por apenas cinco minutos, foi a figura do encontro entre a seleção nacional e o Universidad Católica, que terminou 2 a 0 para o combinado chileno.

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