O maior ídolo do futebol argentino, Diego Maradona, se ofereceu nesta sexta-feira (17) para dirigir a seleção do país, depois da demissão de Alfio Basile, e assegurou que se encontra em seu melhor momento para enfrentar o desafio de levar o seu país à Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
Maradona lamentou a saída de Basile, que deixou o cargo na quinta-feira depois de perder para o Chile em partida das eliminatórias sul-americanas para o Mundial, e disse que a primeira opção para o cargo era Sérgio Batista, que conseguiu a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim no comando da seleção sub-23.
"É o meu melhor momento para chegar à seleção. Ninguém me tira essa esperança porque eu sei que estou no coração dos argentinos", afirmou Maradona na rádio La Red.
Além de Maradona e Batista, os técnicos do River Plate, Diego Simeone; do San Lorenzo, Miguel Angel Russo; e o ex-treinador do Boca Juniors Carlos Bianchi, também estão na lista de candidatos ao cargo.
Maradona, que no dia 30 de outubro completa 48 anos e espera um neto de sua filha Giannina e de seu genro, o jogador Sérgio "Kun" Aguero, sempre reivindicou um posto na seleção argentina.
O ex-craque foi capitão da Argentina campeã do mundo em 1986, e chorou desconsoladamente em 1990 ao perder a final para a Alemanha.
Maradona teve uma má-relação com o presidente da Associação de Futebol Argentino, Julio Grondona, desde que era jogador. No entanto, depois que a Argentina ganhou a medalha de ouro em Pequim, houve uma aproximação.
"Com Julio, começamos a abrir a porta em Pequim, está tudo bem", explicou Maradona, que foi companheiro de Batista na seleção nos mundiais de 1986 e 1990.
Perguntado sobre sua falta de experiência na direção técnica, Maradona disse que isso não fará falta.
"Não há segredos, e não temos que pressionar os jogadores, temos que deixá-los jogar, dar-lhes responsabilidade dentro do campo para que eles joguem."
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