Um dos segredos da defesa do Paraná, a melhor da Série B ao lado de Criciúma e Boa Esporte com seis gols sofridos, passa pelo antijogo. Com 223 faltas em nove partidas disputadas (média de 24,8 por jogo), o Tricolor é o que mais cometeu infrações na competição até agora. Entre os jogadores do clube, o mais faltoso é Serginho, com 26 (3,3 por partida).
Questionado sobre o assunto ontem, o técnico Roberto Fonseca preferiu ressaltar um lado positivo também mostrado pelos números do site de estatísticas Footstats. "Eu sempre falo: o atleta dentro de campo tem que representar bem o torcedor. O que o torcedor quer dentro de campo? Transpiração", afirmou. "A inspiração é de cada um, mas a transpiração é obrigação do atleta, e ela faz com que você tenha um trabalho de pegada, de vontade, de entusiasmo tanto na marcação quanto na armação".
No encontro com o ASA, às 21 horas de amanhã, em Alagoas, o poder de marcação e até a "transpiração" do time pode aumentar ainda mais, já que Fonseca estuda utilizar o esquema 3-5-2. Nesse caso, o tradicional sistema com três volantes perderia espaço, com o lesionado Cambará sendo substituído pelo zagueiro Luciano Castán, e não pelo marcador Luiz Camargo. A primeira opção para o lugar de Cambará seria Everton Garroni, que, suspenso, também não poderá atuar.
Quem torce pela entrada de Castán é o atacante Giancarlo, que só marcou uma vez em sete partidas pela Série B e espera aumentar o índice amanhã. "Vai me ajudar muito se tiver essa possibilidade de a gente jogar com dois alas, com Júlio César e Lima bem avançados, mais perto do ataque. Com três zagueiros, não preciso sair muito da área. Acredito que a bola vai chegar mais", ressaltou.
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