A condição de ídolo da torcida rubro-negra no mundo "real" migrou para o mundo virtual. O capitão Marcão, que transferiu-se para o futebol japonês na semana passada, tem mais de mil amigos no Orkut, o máximo permitido por perfil. Grande parte deles, admiradores de seu empenho dentro das quatro linhas. "Vou ter de criar um outro perfil para adicionar todo mundo", contou Marcão.
Tudo começou quando o volante Cocito, hoje no Tenerife, da Espanha, convidou o companheiro de clube para conhecer uma comunidade que o homenageava. Interessado e satisfeito pela lembrança da torcida atleticana, Marcão aderiu. E não largou mais. "Eu me viciei nisso aí (Orkut)", revela. O jogador acessa de seu laptop, em casa e principalmente para matar o tempo nas concentrações.
Além da possibilidade de relacionar-se com os amigos e aproximar-se dos torcedores, o atleta ressalta o que considera uma das grandes vantagens do site. "Quando eu estive fora (pelo clube árabe Al Ittihad, no Mundial do Japão) foi muito importante para que eu pudesse me comunicar com a minha esposa, encurtando a distância do Brasil".
O contato direto com o público do futebol nunca o incomodou. Marcão recebe cerca de 30 recados (scraps) por dia, e responde como pode. "Nem sempre consigo dar atenção, mas faço o possível", declarou, lembrando que até hoje (mais de 2 mil recados depois) nunca foi alvo de ofensas.
Em relação às comunidades de interesse, ele é reservado, limitando-se a participar das feitas por amigos ou em sua própria homenagem. "Sou uma pessoa pública. Então tenho de cuidar da minha exposição", ressalta. Quanto a outra polêmica do Orkut na vida dos boleiros o forte assédio feminino para Marcão basta não dar espaço. "Minha mulher entende a situação, e sabe que eu não dou abertura para esse tipo de coisa". (AP)
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