O atacante Marcel fez cinco gols em 30 jogos em 2012| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Depois de 12 anos desde a sua estreia no Coritiba, o atacante Marcel encerrou a sua passagem como jogador pelo clube de forma decepcionante. O atleta de 31 anos disputou 30 partidas em 2012, sendo que em apenas cinco ficou os 90 minutos em campo. No total, foram cinco gols em toda a temporada, com quatro marcados no Paranaense e um no Brasileiro. Algo que o próprio jogador e a diretoria alviverde justificam lembrando das lesões que o centroavante teve.

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"Foi um ano atípico na minha carreira, me machuquei muito. No Paranaense eu tive uma tendinite no joelho. No Brasileiro, quando eu estava começando a entrar e jogar bem, tive uma ruptura do músculo posterior da coxa direita e fiquei 60 dias parado. Quando voltei, não consegui atingir a melhor forma e por consequência não joguei", lamenta Marcel, que já vinha de temporadas decepcionantes nos últimos quatro anos.

A partida que marcou a lesão do atacante foi contra o Sport, no dia 1.º/7. Segundo o presidente coxa-branca, Vilson Ribeiro de Andrade, o problema justifica os números ruins do atleta. "Não pode culpar o jogador por uma contusão séria", argumenta o dirigente. "O que define quem vai ficar ano que vem é o conceito que a comissão técnica quer para o grupo e não se o atleta foi mal neste ano", completa.

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Apesar de Andrade não querer confirmar que o contrato de Marcel não será renovado, o próprio atacante já espera isso. Se quisessem que ele continuasse, já teriam falado, argumenta. Por isso ele conversa com outros clubes para a próxima temporada e espera definir a sua situação em dez dias.

"Não quero estipular um ano para me aposentar. Enquanto tiver preparo físico eu vou continuar. Acho que ainda posso jogar em alto nível", afirma o centroavante, que estreou no Coxa em 2000 e fez 32 gols até 2003.

"A minha saída agora é o fim de um ciclo como jogador no Coxa. No futuro posso voltar para trabalhar em outra área, deixo as portas abertas", aposta, lembrando do exemplo do auxiliar-técnico Tcheco. "Ajudei muito na primeira passagem, com conquistas. A segunda passagem não foi boa, mas não apaga o que eu fiz", defende.

Marcel garante que fica na sua memória as lembranças das coisas boas que ocorreram no clube até mesmo neste ano, quando foi campeão estadual e vice da Copa do Brasil. "Eu só tenho a agradecer ao clube e à torcida. O verdadeiro coxa-branca sempre me apoiou", acredita.

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