E o Atletiba do centenário rubro-negro?
Coritiba e Atlético fazem hoje, no Couto Pereira, o último Atletiba do Centenário coxa-branca. Até aqui, em três confrontos, os alviverdes podem se orgulhar de não terem perdido para o rival no seu aniversário mais significativo.
Quando rivalidade e harmonia podem andar juntos
Ao longo da semana, a Gazeta do Povo publicou depoimentos de torcedores sobre a rivalidade do Atletiba. Tudo com muito bom humor e em harmonia, mas sem recorrer à violência.
Líder, capitão, referência, ídolo. Sobram adjetivos para definir a importância de Marcelinho Paraíba e Paulo Baier para Coritiba e Atlético, respectivamente. O duelo proporcionado pelos dois é a grande atração do clássico de hoje, às 16 horas, no Couto Pereira.
Ambos carregam a responsabilidade de desequilibrar o Atletiba. Por mais que não joguem sozinhos, não há torcedor que não reconheça o que a dupla já fez nesse Brasileiro.
Paraíba disputa a artilharia da competição. Já marcou 13 vezes no Nacional e está só dois gols atrás dos goleadores Diego Tardelli (Atlético-MG), Adriano (Flamengo) e Alecsandro (Internacional).
Baier é o artilheiro do Brasileirão desde que a disputa passou a ser por pontos corridos (de 2003 para cá). O camisa 10 balançou as redes em 76 oportunidades no período sete com a camisa atleticana no atual torneio.
"O Marcelinho é mais finalizador do que eu. Não por acaso briga pela artilharia", comenta o jogador rubro-negro. "Vamos ter de colocar uma boa marcação no Paulo Baier. Caso contrário ele desequilibra", elogia o coxa-branca.
Apesar de ostentarem o status de intocáveis, os dois jogam e comandam suas equipes de maneiras diferentes. Marcelinho corre para todos os lados, gosta de driblar e se aproxima constantemente da área adversária para usar sua habilidade e a arma letal: o chute de perna esquerda.
Já Baier é mais cerebral. Domina, coloca a bola no chão, faz lançamentos, ajuda na marcação e cobra faltas como poucos.
"São dois jogadores-referência que fazem a diferença. Mas tanto o Atlético como o Coritiba têm mais gente para preocupar o adversário", avalia o técnico atleticano Antônio Lopes, querendo tirar o foco de cima da dupla. "Como eles tem o Baier, nós temos o Marcelo. Nas horas difíceis ele é um jogador que aparece", aposta o goleiro alviverde Édson Bastos, que, com o restante da defesa, treinou muito as bolas paradas, para tentar parar o atleticano.
Os holofotes estão virados para as estrelas mesmo que eles já estejam na casa dos 35 anos. Paulo Baier assopra velinhas hoje. Enquanto Marcelinho chegará na idade em maio de 2010. No campo, contudo, eles ainda têm muito para mostrar.
"Um bom presente seria uma boa atuação, com a equipe equilibrada em campo e o resultado positivo", pede o atleticano. "Fico feliz em ver jogadores como o Paulo Baier, o Pet no Flamengo, o Ramon no Vitória. Atletas com 35 anos fazendo um bom campeonato. E eu com 34 também me destacando aqui", avalia Paraíba.
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