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Atleticanas

Resgate 1 – Além da estréia dos novos contratados, o atacante Marcelo Ramos e o lateral-esquerdo Piauí, o técnico Ney Franco preparou outra surpresa contra o Palmeiras. Com os zagueiros Rhodolfo suspenso e Gustavo machucado, o treinador resgatou Rogério Corrêa para formar a zaga rubro-negra.

Resgate 2 – O jogador não atuava desde 22 abril, quando o time foi eliminado da semifinal do Paranaense pelo Paraná, na Arena e o zagueiro teve uma atuação desastrosa, inclusive marcando um gol contra na derrota por 3 a 1. "Ele tem treinado bem, possui uma história muito bonita no clube, principalmente em 2001, e merece ganhar uma chance", justificou o comandante.

Casa cheia – A procura de ingressos ontem foi intensa nos postos de venda. O número total não foi divulgado pelo clube, mas a mobilização indica um bom público amanhã.

Uma feliz coincidência marcará a estréia de Marcelo Ramos no Atlético. O experiente jogador, de 34 anos, terá pela frente logo a sua maior vítima. Nenhum outro time sofreu tanto com o atacante como o Palmeiras, adversário de amanhã, na Arena. Dos 399 gols marcados na carreira, 16 balançaram a rede do Alviverde paulista.

Recém-chegado, o atleta precisou de apenas um treino para ser confirmado no jogo deste domingo. A escalação relâmpago e o fato de o Palmeiras sempre ter lhe dado sorte o deixam ainda mais animado.

"Confesso que achei uma boa coincidência. Fui muito feliz contra o Palmeiras e espero que essa história me dê sorte no jogo. Quero corresponder à confiança depositada em mim", afirmou o jogador ontem, na sua apresentação.

A perseguição ao Porco começou há mais de uma década e atingiu o momento de glória em 96, pelo Cruzeiro, time no qual o jogador mais brilhou. O próprio Marcelo fez questão de lembrar.

"Marcou minha carreira. Fiz o gol do título da Copa do Brasil, contra aquele timaço comandado por [Vanderlei] Luxemburgo, em pleno Palestra Itália", contou.

Uma vitória inesquecível sobre a equipe então definida como a melhor do Brasil, com craques como Cafu, Cléber, Júnior, Djalminha, Müller, Luizão e Rivaldo.

O primeiro confronto terminou empatado por 1 a 1 no Mineirão. No jogo de volta, o Palmeiras saiu na frente e nem o empate de Roberto Gaúcho, ainda no primeiro tempo, desanimou a empolgada torcida verde e branca.

O castigo veio na segunda etapa. Num cruzamento de Palhinha, o goleiro Velloso soltou a bola nos pés do carrasco Marcelo Ramos. Era a virada mineira e o bicampeonato do Cruzeiro. Na chegada a Belo Horizonte, 100 mil torcedores esperavam os campeões. Marcelo foi recebido como herói.

O último gol contra o Palmeiras ele marcou ano passado pela Copa Libertadores, quando defendia o Nacional de Medellín, da Colômbia, país do seu provável novo companheiro de ataque amanhã.

"Treinei bem com o Ferreira e marquei dois gols. Ele se movimenta bastante e isso ajuda", analisou o atacante, que terá seu "garçom" particular no Furacão.

Piauí, com quem ele jogava no Santa Cruz, será outra novidade do Rubro-Negro. "Metade dos dez gols dele [pelo Santa] foram com meu passe. Parece que a bola o procura", acrescentou o lateral-esquerdo. Em uma semana de trabalho no CT do Caju ele desbancou Michel e Edno. "Não me surpreendi, vim para jogar. Sou um lateral agudo, com bom apoio e muita velocidade", se autodefiniu o jogador de 20 anos.

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