Repercussão - Furacão
O atacante do Atlético Marcelo Ramos, autor dos dois gols da vitória rubro-negra no clássico sobre o Paraná, fez apenas o seu segundo jogo pelo clube, mas já recebeu uma bela homenagem após a partida. Das mãos do presidente do Conselho Gestor do Furacão, João Augusto Fleury, uma camisa comemorativa com o número 400, referente à marca alcançada na carreira do jogador.
"É muito bom marcar gols, ainda mais em um clássico, os dois times em situação difícil no campeonato. Importante que vencemos, a torcida nos apoiou do começo ao fim. Esperamos dar o melhor até o final do campeonato", disse Ramos.
Veja outros trechos da entrevista do atacante_______________________________
Enquanto jogadores e torcida do Atlético comemoravam a vitória na Arena, o técnico rubro-negro Ney Franco conteve a alegria, mostrou seriedade e preferiu guardar a comemoração para o futuro. Para ele, a equipe ainda não está totalmente livre da degola.
"Primeiramente traçamos uma meta com os atletas. Até o jogo contra o Vasco, temos que sair definitivamente da zona de rebaixamento. A meta ainda é essa e se continuarmos assim temos todas as condições de sair dessa situação o mais rápido possível. Hoje pulamos para a 11.ª colocação, mas ainda estamos próximo da área", analisou Franco.
Repercussão - Tricolor
O abatimento e a lamentação do lado do Paraná após mais uma derrota no Brasileirão atingiram os jogadores em cheio. Entre alguns cabisbaixos, os mais experientes do time pregam o discurso otimista e crêem na recuperação.
"Está difícil, o nosso time até criou chances para empatar, mas não dá pra abaixar a cabeça, temos um jogo em casa na próxima rodada e temos que vencer o Fluminense", declarou o volante Muçamba.
Confira a opinião de Beto, Nem e Josiel_______________________________
Nem crítica, nem tristeza. O técnico do Paraná Lori Sandri preferiu deixar as emoções de lado em sua entrevista coletiva, depois da derrota do Tricolor. Apesar de tentar evitar, Sandri teceu críticas ao árbitro Carlos Eugênio Simon.
"Parece que houve uma penalidade em cima do Everton no primeiro tempo, não vou falar sobre isso, mas é aquela história que esse lance poderia mudar o jogo. Não podemos ficar lamentando, sempre considerei o Simon um árbitro da Fifa, mas acho que ele errou em algumas coisas", avaliou o treinador.
No clássico da vida de Atlético Paranaense e Paraná Clube, um time se afasta da zona de rebaixamento, e outro se afunda nela. Com o apoio da sua torcida mais de 26 mil estiveram no estádio neste domingo (23) , o Furacão fez 2 a 1 em cima do Tricolor na Arena da Baixada e já entrou na faixa de clubes classificados para a Copa Sul-Americana. O Rubro-Negro, liderado por Marcelo Ramos e Ferreira, espera começar a lutar por uma vaga no torneio.
Já os paranistas terão de brigar exclusivamente para não cair para a Série B do ano que vem. Em uma nova atuação desastrosa, com vários erros individuais na defesa e no ataque, o Paraná deu mostras da sua fragilidade e deixou a torcida com a terrível dúvida: terá o time forças de sair do "inferno"?
Com os resultados da rodada, o Tricolor caiu uma posição e é o 18.º, com 31 pontos. Se não pudesse ficar pior, uma enxurrada de cartões amarelos tirou quatro titulares do próximo jogo do Paraná no Brasileirão, diante do Fluminense na Vila Capanema.
Também no próximo fim de semana, o Atlético vai até Recife encarar o ascendente Náutico. A equipe agora é a 11.ª colocada, com 35 pontos.
Neguette ajuda e Marcelo Ramos faz história
Jogando em casa, o Furacão partiu para cima do Paraná logo no início do jogo, e com menos de cinco minutos já havia criado duas boas oportunidades de abrir o placar. E o domínio dentro de campo inflamou ainda mais a torcida nas arquibancadas. Do outro lado, os paranistas só se defenderam. Durante todo o primeiro tempo, a equipe tricolor não daria nenhum bom chute contra o gol de Viáfara.
Assim, era esperado que o Atlético criasse as melhores oportunidades, ficasse cada vez mais próximo do gol e o tento não tardasse a sair. Nessa progressão, a história desenhou-se ainda mais feliz para uma figura em especial no Rubro-Negro, contando com a ajuda de um zagueiro do Tricolor. Aos 21 minutos, Marcelo Ramos recebeu cruzamento de Jancarlos, cabeceou fraco, mas a bola bateu em Neguette e entrou.
O gol foi o de número 400 na carreira de Marcelo Ramos. Contudo, não deu nem tempo da torcida comemorar. Dois minutos depois, Beto bateu falta, a zaga atleticana não cortou e Neguette se redimiu, empatando a partida. Apesar da igualdade, o Furacão seguia melhor, porém depois do seu gol o Paraná procurou jogar, sempre parando na forte marcação rubro-negra no meio-campo.
No desespero, o Tricolor insistiu nas ligações diretas entre defesa e ataque, o que se mostrou ineficiente em outras partidas da equipe neste Brasileirão. Na base da pressão, e de nova cooperação de Neguette, o Atlético fez o segundo. O zagueiro foi sair jogando, mas perdeu para Ferreira. O meia teve o trabalho apenas de tocar para Marcelo Ramos, livre, fazer o segundo gol dele com a camisa do Atlético e o de número dois do time no jogo.
Pelo que mostrou no primeiro tempo, ou o Tricolor passava a jogar, ou sairia derrotado e mais atolado na zona de rebaixamento. Já o Furacão esperava manter o ritmo e aumentar o marcador.
Domínio atleticano continua no segundo tempo
Para o segundo tempo, o técnico Lori Sandri mandou o atacante Vinícius Pacheco a campo no lugar de Lima. O Tricolor até mostrou mais disposição, porém seguiu sem poder ofensivo, e Viáfara foi um mero espectador durante a maior parte da etapa final.
Melhor para o Atlético, que diminuiu o ritmo e passou a administrar o resultado.Ainda assim, as melhores oportunidades para marcar mais gols no jogo foram do Furacão. Ferreira seguiu com muita liberdade para jogar, enquanto Netinho, mesmo com câimbras, ainda correu muito e por pouco não deixou a sua marca. Do outro lado, a melhor chance do empate foi perdida justamente pelo artilheiro do Brasileirão.
Josiel recebeu bola na área, ganhou de Valencia e, de frente para o gol, chutou para fora e perdeu um gol incrível. Antes do fim do jogo, Ferreira e Neguette se estranharam e um princípio de confusão se deu início dentro de campo. O zagueiro tricolor também discutiu com o goleiro Flávio, em uma clara demonstração que o dia não era seu.
Nos minutos finais, o Tricolor esboçou uma pressão, mas sem sucesso. Enquanto o Rubro-Negro ganhou a terceira seguida em casa, o Paraná perdeu a sétima fora.
Confira a ficha técnica e os principais lances do clássico
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