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A dupla de ataque do Coritiba – Bill e Marcos Aurélio – não fazia gols há cinco rodadas (Bill não jogou contra o Corinthians, por questões contratuais) – e ontem voltou a comemorar, atendendo aos pedidos do técnico, Marcelo Oliveira, e do superintendente de futebol, Felipe Ximenes, de mais capricho nas finalizações – cobrança feita na sexta-feira, com o dirigente e o treinador evitando citar nomes.

Um ajudou o outro: o gol de Marcos Aurélio, que pouco havia aparecido na partida, saiu, aos 10/2º, da malandragem do camisa 9. Bill simulou sofrer falta do goleiro Jefferson dentro da área e o árbitro marcou pênalti. Marcos Aurélio bateu rasteiro e converteu. Nove minutos depois, retribuiu a gentileza em cobrança de falta: Bill invadiu a área em velocidade, e, de carrinho, fez o gol. Marcos Aurélio teve outra boa chance, no passe de Rafinha, aos 35 minutos do segundo tempo, mas devolveu para o meia, em uma bela troca de passes que resultou no quarto gol coxa-branca.

Os dois homens de frente do Alviverde adotaram o mesmo discurso para o resultado: a determinação do grupo. "Foi fundamental", resumiu Bill. "Perdemos um jogo importante [contra o Vasco], sabíamos que a partida contra o Botafogo era importantíssima", disse o camisa 10.

O técnico Marcelo Oliveira também destacou a equipe. "Foi uma vitória extraordinária, sobre uma das melhores equipes do campeonato. A gente vê o comprometimento dos jogadores, é um grupo equilibrado. E, se tem um poder de definição maior e a bola entra, as coisas se tornam mais tranquilas."

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