Principal contratação do Coritiba para o ano do centenário, o atacante Marcos Aurélio, de 24 anos, quer retomar no clube a boa fase vivida na carreira entre 2006, no rival Atlético, e 2007, no Santos. De volta ao Brasil, tenta esquecer a apagada passagem pelo Shimizu S-Pulse, do Japão, na temporada passada.
O baixinho (1,68 m) só foi titular em cinco jogos do time laranja na terra do sol nascente somando J-League e Copa Nabisco, as duas principais competições japonesas. E acabou substituído em todos. Em outros oito entrou no decorrer da partida. Nas 13 participações, não conseguiu marcar um gol sequer.
"Não me adaptei ao estilo do treinador (Kenta Hasegawa). Ele pedia só para correr, não dava liberdade para criar jogadas no ataque", lamenta o atacante, que diz não ter sofrido com o choque de culturas. "Isso levei na boa. Estava com minha esposa, o que facilitou. Lá no Japão você tem tudo o que precisa. O problema mesmo foi com o técnico", acrescenta Marcos Aurélio, que entrou em campo pela última vez no dia 9 de agosto.
Mais de cinco meses depois, ele não vê a hora de jogar novamente. E cercado por quem o "compreenda". "No Brasil fica mais fácil. A gente sabe para onde correr e entende melhor o raciocínio dos companheiros. Lá, às vezes eles pegam a bola e não sabem direito o que fazer", afirma.
Na segunda-feira, quando o técnico Ivo Wortmann iniciará os treinos com bola, o jogador saberá se está nos planos para formar o ataque titular ao lado de Keirrison. Por enquanto, reconhece que os trabalhos físicos puxados na pré-temporada são necessários. "Temos de recuperar aquela condição física perdida nas festas de fim de ano."
Feliz por voltar ao futebol brasileiro, ele não se mostra preocupado com a responsabilidade trazida pelo status de maior contratação alviverde. "É normal a cobrança. Mas já estou com a cabeça formada. Adquiri uma certa experiência que facilita para lidar com isso. Tenho de mostrar que estou aí para jogar e corresponder ao que todos esperam", discursa o atacante, que, apesar das boas apresentações pelo Atlético no Brasileiro de 2006, ficou tão pouco tempo na Baixada que não chegou a criar identificação com o Rubro-Negro. "Nem deu para sentir a rivalidade. Vamos ver agora, jogando um Atletiba pela primeira vez. Quero aproveitar o centenário para ficar marcado aqui no Coritiba."
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