Marcos Guilherme em alta, Léo e Nathan na berlinda. O balanço atleticano no Sul-Americano Sub-20

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A pior campanha da seleção brasileira no Sul-Americano sub-20 em 36 anos ainda tem consequência incerta. É provável que o quarto lugar no torneio do Uruguai, terminado no sábado (7), custe ao menos o cargo de coordenador das seleções de base a Alexandre Gallo. E não está descartada a demissão sumário do ex-volante do comando das seleções sub-20 e olímpica.

Para os jogadores, restará como cartão de visitas o desempenho em gramados uruguaios. O que, no caso dos três atleticanos da seleção - Léo Pereira, Marcos Guilherme e Nathan -, não será necessariamente um mal sinal. Dois deles terminam a competição em alta.

Marcos GuilhermeTitular em quase todos os jogos e artilheiro da seleção com quatro gols, o meia-atacante sai valorizado. Seu futebol de bola no chão foi um contraponto à força física pregada por Gallo. Clubes da Europa já se interessaram no garoto de 19 anos do Atlético. A mancha acabou sendo a ofensa racial sofrida contra o Uruguai na primeira fase, denunciada imediatamente pelo jogador, mas depois abafada pela CBF.

Léo PereiraO zagueiro começou o torneio como reserva, mas ganhou posição na fase final. Fez até gol na vitória por 5 a 0 sobre o Peru, que classificou o Brasil. Seu futuro na sub-20 está diretamente ligado ao de Gallo. Se o técnico ficar, deve seguir titular até o Mundial. Se mudar o comando, terá os jogos no Sul-Americano e o amplo currículo de seleções de base como armas para não perder espaço.

NathanViajou ao Uruguai com status de camisa 10 do time, mas não convenceu. Alternou lances brilhantes com momentos de enorme sonolência. Acabou perdendo posição quando Gallo quis um time mais forte fisicamente, voltou e acabou titular sem se firmar. Sai em baixa da competição.