Maringá tem dois representantes e torcida animada

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Maringá - O Grêmio de Esportes Maringá (GEM) volta aos campos em partidas oficiais hoje, depois de seis anos de atividades interrompidas. A estreia é contra o Andraus, de Campo Largo, e a torcida Galo Te­­rror já se organiza para acompanhar o time em São José dos Pinhais no es­­quisito horário de 10h30. A volta do time é o novo ânimo para os tor­­­­cedores que continuaram organizados mesmo sem time profissional.

O GEM abandonou as competições em 2004, ano anterior ao surgimento do Galo Maringá, que por sua vez virou Galo Adap, antes de também ser extinto. As subidas e descidas do clube não diminuíram a paixão dos maringaenses pelo Alvinegro, muito embora seu futuro seja uma incógnita. Co­­man­­da­­do pelo polêmico Aurélio Almeida, ao longo dos úl­­timos 12 meses, antes mesmo de qualquer jogo, o GEM já teve o nome envolvido em notícias de desorganização.

São vários os exemplos. O ex-jo­­gador Müller foi contratado como técnico e rapidamente demitido; amistosos com times estrangeiros foram anunciados e não ocorreram; a equipe viajaria para o Mé­­xico e cancelou a excur­­são na data do embarque; além de denúncias de más condições no alojamento dos jogadores. Tudo isso aliado ao passado de Almeida, envolvido em vários escândalos durante sua carreira como cartola do futebol paranaense – como o da falida faculdade do futebol e o de cobrar dos atletas que jogavam no GEM.

Ainda assim, a torcida está confiante, disse Marcelo Fachetti de Oli­­veira, diretor da Galo Terror. "Es­­tamos com boa expectativa. Conseguimos reunir 80 torcedores das antigas e queremos ajudar. Já vamos viajar com o time", disse. A organizada esteve no jogo-treino realizado na quin­­ta-feira, que marcou a volta do time ao gramado do Willie Davids, que estava há dois anos fechado para reformas. "Independen­­te­­mente do su­­miço [do time], vamos dar apoio ao Grêmio Maringá, que faz parte da história da cidade", disse.

Concorrência

A descrença em Aurélio Almeida é apontada como principal causa para o surgimento de um segundo time em Maringá, que também vai disputar a Terceirona. Dividindo o estádio, as cores e até o mesmo nome, o Grê­­mio Metropolitano de Maringá promete rivalizar com o GEM para chamar a atenção do carente público local.