Maringá O atacante Robinho causou um frenesi na torcida, ontem, em Maringá. Bastou entrar em campo para que aproximadamente 22 mil torcedores aplaudissem e gritassem seu nome em coro. O camisa 7 puxou o elenco santista na saída do túnel e foi cercado por mais de dez crianças. Algumas caíram. O próprio jogador procurou controlar a situação e evitar que seus fãs se machucassem.
O craque mal conseguiu terminar o aquecimento e precisou de ajuda da comissão técnica para se livrar de repórteres e fãs que o impediam de se movimentar. Quando a bola rolou, respondeu com dribles.
Aos 10 segundos, recebeu a bola no meio do campo, driblou um adversário e levantou os torcedores. Era a prova definitiva de que, ao menos os santistas do interior do Paraná, não estão com raiva por ele ter assinado com o Real Madrid, mas sim um sentimento de gratidão por tantas alegrias e pedaladas.
E o famoso drible não ficou de fora. Robinho pedalou no meio-de-campo e no ataque. A reação era sempre a mesma: uma gritaria que ecoava por todo o estádio Willie Davids, lotado por 22.823 torcedores. "O Robinho fez eu torcer para o Santos de novo", declarou o vendedor Rogério Alves, de Pato Branco, que viajou 470 quilômetros para ver o jogo.
A defesa do Paraná também estava de olho em Robinho. Mas, para marcá-lo. Marcos e Daniel Marques se revezaram na marcação do atacante, que não marcou gol, mas exibiu seu repertório: deu passes, lançamentos, tentou cavar um pênalti e ainda deu um belo passe por cobertura que Basílio não aproveitou. O gol do Santos saiu dos pés de Robinho. Ele disputou uma bola na esquerda e cruzou rasteiro. Giovanni furou e Basílio chutou duas vezes para marcar.
A veneração por Robinho era tanta que, uma hora antes do jogo, um boato provocou a agitação entre a imprensa e a organização do evento. O volante Fabinho foi liberado pela direção e voltou para Santos. O boato foi que Robinho tinha ido embora, dando origem às mais absurdas versões. Uma delas, até, de que o jogo não aconteceria. Ao apito final, o craque revelou uma surpresa: "Até parece que estamos jogando em casa. Infelizmente, não deu para ganhar!".
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