Nem mesmo uma fratura no nariz derrubou Daniel Marques, considerado o melhor zagueiro-central do país na opinião do presidente paranista, José Carlos de Miranda. O jogador foi confirmado pelo técnico Lori Sandri no time que enfrenta o Flamengo, hoje à noite, no Rio de Janeiro.A dúvida foi provocada por uma disputa de cabeça na partida contra o Santos, em que ele foi atingido no nariz. Antes, Daniel havia marcado o gol tricolor na partida.

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Mesmo mascarado – irá atuar com uma proteção no rosto –, o zagueiro adota o discurso da humildade. Reconhece a força do adversário, envolto com a fuga da zona de rebaixamento. Mas admite que o Paraná tem totais condições de conseguir mais uma vitória no campeonato. E assim, espantar a alcunha de cavalo paraguaio.

Gazeta do Povo – Já está adaptado à máscara?

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Daniel Marques – Está tudo certo, a máscara ficou boa. Incomoda um pouco, mas eu tenho de me acostumar. Em princípio vou começar com ela. Se estiver ruim, eu tiro.O aproveitamento do Paraná fora de casa no Brasileiro tem sido bom. Foram apenas duas derrotas (Brasiliense e Coritiba) em oito jogos. O que o time tem que fazer para vencer o Flamengo?

A determinação tem que ser a nossa diferença. Cada jogador tem de saber o que deve fazer. Isso vai nos ajudar a conseguir mais pontos fora.

Mesmo com as recentes más campanhas, ainda há um gostinho especial em enfrentar o Flamengo?

Flamengo é a massa, Flamengo é tradição. Uma vitória contra eles representa muito. É isso que nós vamos buscar.

Mas o Flamengo só venceu o Paraná duas vezes.

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Mas nós não podemos pensar assim. O Paraná também era freguês de várias equipes. E nós conseguimos batê-las neste campeonato.

O que você acha de o presidente Miranda dizer que você é hoje o melhor central do país?

Fico grato pelos elogios de presidente. Eu vim para cá para dar o meu melhor pelo Paraná. (CEV)