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Massa disse que incidente com Hamilton não foi proposital | Kim Kyung-Hoon/Reuters
Massa disse que incidente com Hamilton não foi proposital| Foto: Kim Kyung-Hoon/Reuters

Fica, Rubinho ganha abaixo-assinado

Ainda sem equipe para a temporada de 2009 da Fórmula 1, o brasileiro Rubens Barrichello está recebendo na internet o apoio de fãs para continuar na categoria. Em um abaixo-assinado on-line, disponível no site http://www petitiononline.com/181276/petition.html, torcedores pedem à Honda que renove o contrato do veterano piloto.

Às 17h45 de ontem, mais de 3.200 pessoas já haviam assinado a lista. A maioria absoluta dos torcedores declara ser brasileira, mas há cadastros de países como Argentina, Hungria, Japão e Austrália, sempre com declarações como "Barrichello é um dos melhores pilotos do mundo" e "Ele só precisa de um carro bom para vencer".

Recordista de GPs na história da categoria, Barrichello admitiu pela primeira vez, na quinta-feira, que pode ficar sem uma vaga na próxima temporada. Ele ainda não teve seu contrato renovado com a Honda, e está pouco cotado para os lugares restantes, na Renault, Toro Rosso e Force India.

"Nunca me vi numa situação como essa: sempre fechei contratos muito antes. Se alguém me oferecer um contrato por três anos, eu assinaria", disse o experiente piloto, 36 anos.

Com muita probabilidade, a sorte de Felipe Massa no Mundial de Pilotos será decidida na madrugada de hoje para amanhã no circuito de Monte Fuji, um dos mais belos cenários do campeonato. A largada do GP do Japão, 16ª etapa do Mundial, será à 1h30 (de Brasília), e, se o piloto da Ferrari conseguir reduzir a diferença de sete pontos que o separa do líder na classificação (84 a 77), o inglês Lewis Hamilton, da McLaren, então terá chances de conquistar o título nas duas etapas finais do calendário, no dia 19, em Xangai, e em 2 de novembro, em Interlagos. Caso contrário, se tornará muito difícil acabar com o jejum de 16 anos sem títulos bra-sileiros – a última conquista do país foi em 1991, a terceira de Ayrton Senna, obtida também no Japão, em Suzuka.

"Não dá para lamentar o que já se passou, mas não fossem tantos pontos perdidos neste ano, nossa situação na disputa seria bem me-lhor", afirmou Massa ontem, no autódromo da Toyota. A montadora reconstruiu o circuito localizado num vale que se estende pela base da montanha sagrada dos japoneses, o monte Fuji, um vulcão ativo com 3.700 metros de altura, tão imponente que nos dias claros faz muita gente na pista permanecer contemplando sua divindade.

A prova terá 67 voltas no traçado de 4.563 metros, mais seletivo do que a simples observação do desenho da pista sugere. "Adoro esse circuito, não é fácil como parece, tanto para o piloto como para o acerto do carro", diz Hamilton. "Venci aqui no ano passado e tenho, agora, condições ainda melhores de repetir o resultado", comenta o inglês.

Massa tem de torcer para o ta-lentoso piloto da McLaren não ganhar a corrida, o que abriria a possibilidade de já na etapa seguinte, dia 19, em Xangai, poder definir matematicamente a conquista.

"Tudo pode acontecer, lógico, mas mostramos que temos carro para lutar pelo primeiro lugar", falou Massa. E se conseguir sua sexta vitória na temporada e seu companheiro de Ferrari, Kimi Raik-konen, for segundo, Massa poderá descontar 4 pontos em relação a Hamilton, se este for terceiro.

A estratégia inicial da Ferrari, portanto, contempla a participa-ção de Raikkonen, apenas quarto colocado no campeonato, com 57 pontos.

Na TV

GP do Japão, à 1h30, na RPC TV.

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