O Brasil 1 perdeu seu mastro às 4h30 (de Brasília) desta quarta-feira, nos mares do Sul, a 1.300 milhas náuticas (2.418 km) da ilha Eclipse, oito dias depois de voltar à disputa da segunda perna da Regata Volta ao Mundo, entre Cidade do Cabo (África do Sul) e Melbourne (Austrália).

CARREGANDO :)

Agora, a tripulação trabalha para montar um mastro de emergência que possa levar o barco até a costa australiana. O primeiro objetivo é chegar à ilha Eclipse e marcar o ponto pela passagem no segundo portão de pontuação.

Isso pode acontecer em uma semana. Passado o portão, já na costa australiana, o barco segue até Albany, onde tentará trocar o mastro. Porém, a cidade australiana não dispõe de um aeroporto capaz de aterrisar um avião com as dimensões necessárias para transportar um mastro. Isso pode fazer a equipe do Brasil 1 ter de fazer a troca apenas em Melbourne.

Publicidade

Como a próxima etapa da competição começa no próximo dia 4, o veleiro brasileiro poderá ter de chegar a Melbourne por terra, o que faria a equipe ter de desistir da etapa e não conquistar mais um ponto.

O mastro se partiu em três, após falha em um de seus componentes. Segundo relato da tripulação, o problema ocorreu no principal cabo de sustentação do mastro. O esticador do estai vertical principal se rompeu. O estai é o cabo que suporta o mastro e o esticador, a estrutura que suporta o estai. A ruptura aconteceu na parte inferior do esticador, no sentido horizontal. Metade ficou no barco e o resto do esticador, preso ao estai. Nenhum outro dano foi encontrado.

Os tripulantes tentam recolher o maior número possível de peças do mastro. Devido às boas condições climáticas, a seção superior, da quarta cruzeta (peça que liga a vela ao mastro) até o topo, deve ser resgatada. A tripulação passa bem e as famílias já foram informadas.